• qua. maio 8th, 2024

Empresas priorizam inteligência emocional em processos seletivos

As empresas passaram a reconhecer que as habilidades emocionais, tais como empatia, autoconsciência, autogerenciamento e relacionamentos interpessoais, por exemplo, são importantes para o bom ambiente organizacional e desempenho profissional. Os variados setores estão cada vez mais interessados em contratar pessoas que possuam não apenas conhecimentos técnicos, mas que também saibam conviver de forma sadia com o próximo. Em processos seletivos atuais, elas vêm considerando não somente as habilidades técnicas – também denominadas de hard skills – na hora da admissão.

O gerenciamento das nossas emoções e uma maior compreensão dos sentimentos alheios são elementos primordiais para estabelecermos relacionamentos saudáveis e, consequentemente, uma melhor interação pessoal e profissional. As habilidades socioemocionais, ou soft skills, que são mais difíceis de serem quantificadas e desempenham um papel fundamental no sucesso profissional e na interação com os outros, vêm ganhando espaço na hora da escolha dos candidatos.

Segundo Aline Sousa, especialista em gestão de pessoas e professora de pós-graduação em gestão do endomarketing e employer branding da Unyleya, isso ocorre porque as habilidades emocionais são vistas como um indicador de como os candidatos lidam com o estresse, trabalham em equipe, resolvem conflitos e se adaptam às mudanças.

Já Camila Alves, consultora especialista em desenvolvimento de líderes e em inteligência emocional e professora da Unyleya, considerar as soft skills traz inúmeros benefícios para as empresas. “Um melhor clima organizacional, maior colaboração, resolução de conflitos eficaz, maior engajamento dos colaboradores, maior criatividade e inovação, melhor desempenho geral, redução de absenteísmo, presenteísmo e turnover, lideranças mais empáticas e humanizadas, melhoria na tomada de decisão”, pontua.

As especialistas enfatizam que as hard skills e as soft skills são complementares, pois não adianta o candidato ter apenas os conhecimentos técnicos e não saber lidar com conflitos, por exemplo. Por outro lado, dependendo do nível de experiência exigido pela função, a parte técnica é fundamental.

Para Aline, a proporção levada em conta é de 60% para as soft skills e 40% para as hard skills. Segundo ela, “o aspecto técnico pode ser aprendido rapidamente, já o aspecto emocional, leva um tempo muito maior para ser aprimorado”.

By Jordan Vall

É Jornalista, com uma maior atuação na cultura e entretenimento. Deu início a sua carreira na televisão na TV Unifor, como produtor, repórter e apresentador do principal jornal da emissora universitária. O profissional já foi produtor e comentarista de um quadro do Programa Matina, na TV União. No “Deu O Que Falar”, quadro semanal da emissora aberta, comentava sobre o mundo dos famosos, levava pautas relevantes para a sociedade, através das notícias das celebridades. Foi durante 2 anos, produtor, diretor e repórter na TV Otimista e atualmente é assessor de comunicação e CEO na Assertiva Comunicação. Jordan é CEO/Fundador e repórter no In Fluxo Portal, tratando de pautas culturais, cobertura de eventos e muito mais. O profissional também atua como modelo e influenciador digital. Instagram: @jordan_vall / contato comercial: jordanvall@influxoportal.com

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