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    Tratamentos ajudam casais inférteis a realizar o sonho da gravidez

    Junho marca o Mês Mundial da Conscientização sobre Infertilidade, uma iniciativa que visa trazer luz a um problema que afeta milhões de pessoas ao redor do mundo. A condição, que atinge cerca de 15% da população mundial em idade reprodutiva, conforme dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), afeta um em cada seis casais. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, oito milhões de pessoas são inférteis. A boa notícia é que quando tratamentos convencionais para tratar a causa da infertilidade não resolvem o problema, os casais podem recorrer a técnicas avançadas de medicina reprodutiva, ampliando, assim, a chance de realização do sonho da gravidez. 

    Segundo o urologista Felipe Pinho, membro do Núcleo de Urologia do Instituto Brasileiro de Cirurgia Robótica (IBCR) e coordenador do Núcleo de Infertilidade Masculina do Centro de Reprodução Humana do Hospital MaterDei Salvador, a infertilidade pode ser comparada a uma pandemia silenciosa e, por isso, merece atenção especial. Ele destaca que entre as principais causas de infertilidade masculina estão a varicocele, uma dilatação das veias dos testículos que pode afetar a produção de espermatozoides; o uso de anabolizantes, que interfere na produção hormonal; infecções não tratadas que podem causar danos aos órgãos reprodutivos; e desordens genéticas. Além disso, fatores como a ausência do ducto deferente, responsável pelo transporte dos espermatozoides, também contribuem para a infertilidade masculina. 

    A infertilidade masculina é responsável por aproximadamente 40% dos casos de infertilidade conjugal, segundo a OMS. Entre as causas de infertilidade feminina, a endometriose e a síndrome dos ovários policísticos são frequentemente destacadas. Outras condições incluem a perda gestacional recorrente, desordens genéticas e problemas nas trompas de Falópio. “A investigação da infertilidade deve envolver o casal, pois o fator masculino também precisa ser abordado e supervisionado adequadamente”, explicou o urologista.

    A abordagem da infertilidade exige uma investigação abrangente e precisa, envolvendo tanto exames clínicos quanto laboratoriais. O espermograma, exame que analisa a quantidade, motilidade e morfologia dos espermatozoides, é fundamental para o diagnóstico da infertilidade masculina. Em alguns casos, são necessários procedimentos invasivos para a obtenção de espermatozoides diretamente dos testículos. “O tratamento varia de acordo com a causa identificada e pode incluir intervenções cirúrgicas, uso de medicamentos para estimular a produção de espermatozoides ou técnicas de reprodução assistida, como a fertilização in vitro (FIV)”, resumiu Felipe Pinho. 

    Preservação da fertilidade – Com cada vez mais frequência, o congelamento de óvulos e espermatozoides tem sido indicado como uma estratégia de preservação da fertilidade em diversas situações. Para mulheres, a criopreservação de óvulos é indicada principalmente para aquelas que desejam adiar a maternidade devido a motivos pessoais ou profissionais, ou para aquelas que enfrentarão tratamentos médicos que podem comprometer sua fertilidade, como quimioterapia. A eficácia do congelamento de óvulos é maior quando realizado em idades mais jovens, preferencialmente entre 25 e 29 anos. 

    “Já o congelamento de espermatozoides é indicado para homens que passarão por tratamentos que podem afetar a produção espermática, como quimioterapia ou radioterapia, ou que estão expostos a riscos ocupacionais”, destacou o urologista Felipe Pinho. Além disso, é uma opção para aqueles que desejam preservar sua fertilidade antes de uma vasectomia. Os procedimentos oferecem uma oportunidade valiosa para planejamento reprodutivo e segurança futura.

    By Jordan Vall

    É Jornalista, com uma maior atuação na cultura e entretenimento. Deu início a sua carreira na televisão na TV Unifor, como produtor, repórter e apresentador do principal jornal da emissora universitária. O profissional já foi produtor e comentarista de um quadro do Programa Matina, na TV União. No “Deu O Que Falar”, quadro semanal da emissora aberta, comentava sobre o mundo dos famosos, levava pautas relevantes para a sociedade, através das notícias das celebridades. Foi durante 2 anos, produtor, diretor e repórter na TV Otimista e atualmente é assessor de comunicação, CEO na Assertiva Comunicação e Colunista do Portal Conexão Magazine (Portal de Notícias no Rio de Janeiro). Como amante da moda, foi convidado para ser jurado da 6ª edição do Salão de Moda Ceará. Além de todas essas atuações, Jordan é CEO/Fundador e repórter no In Fluxo Portal, tratando de pautas culturais, cobertura de eventos e muito mais. O profissional também atua como modelo e influenciador digital.Instagram: @jordan_vall / contato comercial: jordanvall@influxoportal.com

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