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    Mais de 60% dos estabelecimentos geram sobras e restos de comida e apenas 37% realizam doações, aponta levantamento da Ticket

    Uma pesquisa da Ticket, marca de benefícios ao trabalhador da Edenred Brasil, em parceria com a Comida Invisível, realizada com 175 estabelecimentos de alimentação, como restaurantes, lanchonetes e bares, revelou que 61.5% dos locais geram sobras e restos de comida diariamente. De acordo com os respondentes, apenas 37% dos estabelecimentos realizam a doação dos excedentes de refeições que não foram comercializadas e que estejam dentro da validade e próprios para consumo, enquanto 31.7% disseram que depende da situação, como a disponibilidade do estabelecimento, e 31.3% responderam que não doam.

    “Apesar da aprovação, em 2020, do Projeto de Lei que permite que estabelecimentos doem seu excedente de comida, muitos comerciantes ainda se sentem inseguros com a prática. Dentre os que responderam negativamente à pergunta, uma parcela afirmou que a doação pode acarretar problemas para o local e alguns chegaram a questionar se é permitido doar. Isso é consequência da falta de informação e de conscientização sobre a importância dessa iniciativa”, comenta Felipe Gomes, Diretor-Geral da Ticket.

    Ainda segundo o levantamento, 73% dos participantes consideram que um eventual incentivo fiscal seria muito importante para estimular a doação de alimentos, já 16% disseram que seria importante doar, 5% revelaram ser indiferentes ao assunto, 2.5% o consideram pouco importante e 3.5% sem importância alguma. E quando questionados sobre a relevância de uma chancela (selo) que identifique como sustentável o estabelecimento que doa alimentos excedentes, 50% consideram muito importante, 29% acham que seria uma medida importante, 10.5% são indiferentes, 2.5% avaliam como uma mudança pouco importante e 8% não veem nenhuma importância.

    “Os dados revelam que o comércio de alimentos está disposto a mudar esse cenário, mas para isso seria de fundamental importância o investimento de iniciativas públicas que criem mecanismos que estimulem a destinação mais correta para as sobras de comida, que seria o prato de pessoas carentes e em situação de rua”, avalia Gomes.

    A pesquisa também revelou quais etapas de produção mais geram desperdício de alimentos nos estabelecimentos. Ao serem questionados, os participantes mencionaram o pré-preparo (17.7%), os restos nos pratos dos clientes (43.4%), o superdimensionamento e produção excessiva (17.7%), a perda do prazo de validade (7.4%), produtos entregues em grande quantidade pelo fornecedor (10.2%) e o armazenamento de forma incorreta (6.8%). Já 19.4% disseram que não há esses tipos de desperdício em seus comércios.

    By Jordan Vall

    É Jornalista, com uma maior atuação na cultura e entretenimento. Deu início a sua carreira na televisão na TV Unifor, como produtor, repórter e apresentador do principal jornal da emissora universitária. O profissional já foi produtor e comentarista de um quadro do Programa Matina, na TV União. No “Deu O Que Falar”, quadro semanal da emissora aberta, comentava sobre o mundo dos famosos, levava pautas relevantes para a sociedade, através das notícias das celebridades. Foi durante 2 anos, produtor, diretor e repórter na TV Otimista e atualmente é assessor de comunicação, CEO na Assertiva Comunicação e Colunista do Portal Conexão Magazine (Portal de Notícias no Rio de Janeiro). Como amante da moda, foi convidado para ser jurado da 6ª edição do Salão de Moda Ceará. Além de todas essas atuações, Jordan é CEO/Fundador e repórter no In Fluxo Portal, tratando de pautas culturais, cobertura de eventos e muito mais. O profissional também atua como modelo e influenciador digital.Instagram: @jordan_vall / contato comercial: jordanvall@influxoportal.com

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