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    Um terço das crianças brasileiras serão obesas até 2035, aponta pesquisa

    As guloseimas fazem parte da vida da garotada que não dispensa um lanche ou até um docinho, mas alguns dados e estudos vem trazendo um alerta importante sobre a saúde de crianças e jovens do Brasil. Segundo dados do Ministério da Saúde, a obesidade infantil já afeta mais de 3 milhões de crianças menores de 10 anos no Brasil

    O alerta não para por aqui. De acordo com o Atlas Mundial da Obesidade de 2023, os dados existentes apontam que até 2020 cerca de 12,5% das meninas no país e 18% dos meninos eram obesos. O levantamento ainda revela uma perspectiva de futuro preocupante, porque com base nas tendências atuais, até 2035, esses índices podem chegar a 23% e 33%, um aumento de 84% e 83,3%, respectivamente.

    Este estudo publicado pela Federação Mundial da Obesidade prevê que a obesidade infantil pode ser maior que o dobro até 2035 (em relação aos níveis de 2020), já que o cenário pode aumentar rapidamente entre as crianças. 

    Dividindo o mapa da obesidade infantil no Brasil, atualmente, a região Sul do país lidera o ranking com 11,52% de crianças acima do peso entre 5 a 10 anos. O segundo lugar no ranking é ocupado pelo Sudeste, com 10,41%; seguido pelo Nordeste, com 9,67%; Centro-Oeste, com 9,43%; e Norte, com 6,93%. Estes dados são disponibilizados através do levantamento realizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) de cada região, levando em conta o acompanhamento médico de pediatria. A estimativa atual é que 6,4 milhões de crianças tenham excesso de peso no Brasil e 3,1 milhões já evoluíram para obesidade. 

    Essa epidemia global de obesidade é um grave problema de saúde pública que causa mais mortes do que a desnutrição em todo o mundo. Então, para mudar este cenário é preciso estimular o consumo de produtos ultraprocessados para crianças e adolescentes e apresentá-los aos alimentos saudáveis. Mas, afinal, como fazer isso de forma a estimular os sentidos e não gerar resistência com os alimentos que normalmente a criançada não gosta?

    A fonoaudióloga especialista em motricidade oral com experiência em casos de recusa e seletividade alimentar Carla Deliberato explica que a saída pode estar em um gesto simples, mas que com a correria do cotidiano foi deixado de lado. Para ela, estimular a experiência sensorial da criança na cozinha é o caminho mais interessante e saudável. “Levar a criança para cozinha, apresentar os alimentos por meio de uma receita, estimular para que ela sinta e manuseie um ingrediente pode despertar a curiosidade e também o apetite”, explica. 

    Além de marcar a infância da criança de uma forma participativa, a criança tende a se interessar mais pelo alimento que está mexendo. “Muitos pais simplesmente dão, por exemplo, uma banana amassada para a criança comer. Ao invés disso, porque não sentar com a criança, descascar a fruta, deixar com que a criança toque o alimento e se interesse por ele?, questiona ela.

    Carla, que se tornou “especialista” no assunto, chegou ao tema justamente por viver com a filha essa experiência de recusa alimentar na prática. “Minha filha tinha dificuldade de se alimentar, eu busquei nos estudos me aprofundar mais sobre esse desafio que é tão comum na fase inicial da vida de qualquer criança. O caminho é essa construção de experiências que os pais podem promover e vivenciar com os filhos na cozinha”. 

    By Jordan Vall

    É Jornalista, com uma maior atuação na cultura e entretenimento. Deu início a sua carreira na televisão na TV Unifor, como produtor, repórter e apresentador do principal jornal da emissora universitária. O profissional já foi produtor e comentarista de um quadro do Programa Matina, na TV União. No “Deu O Que Falar”, quadro semanal da emissora aberta, comentava sobre o mundo dos famosos, levava pautas relevantes para a sociedade, através das notícias das celebridades. Foi durante 2 anos, produtor, diretor e repórter na TV Otimista e atualmente é assessor de comunicação, CEO na Assertiva Comunicação e Colunista do Portal Conexão Magazine (Portal de Notícias no Rio de Janeiro). Como amante da moda, foi convidado para ser jurado da 6ª edição do Salão de Moda Ceará. Além de todas essas atuações, Jordan é CEO/Fundador e repórter no In Fluxo Portal, tratando de pautas culturais, cobertura de eventos e muito mais. O profissional também atua como modelo e influenciador digital.Instagram: @jordan_vall / contato comercial: jordanvall@influxoportal.com

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