O radialista, jornalista, comentarista esportivo e escritor, Wilton Bezerra, lança seu segundo livro, no restaurante Cantinho do Frango, nesta sexta-feira, 3, em noite de autógrafos, a partir das 18 horas. Intitulada “Wilton Bezerra – Só Causos”, a obra tem prefácios dos professores e escritores Juarez Leitão e Batista de Lima, ambos membros da Academia Cearense de Letras. A estreia literária de Wilton Bezerra ganhou repercussão no ano passado, com o lançamento de livro com crônicas e contos de causos, o que encorajou o autor para sequências nos gêneros.
Em dedicatória aos amigos leitores e à familia, Wilton escreveu: “É proibido não rir dos perrengues da vida. Alimentar-se somente da realidade não é recomendável. O bom humor nos ajuda a suportar a vida normal. Dito isso, anuncio nosso retorno com mais um livro e novos causos. Nossos e dos outros. A região nordestina é rica de tipos populares e interessantes. As histórias engraçadas estão na calçada, no bar, na rua, nos estádios de futebol, na mesa de jantar, na casa de jogo, nos bancos de praça e nos ônibus. E neste livro. As verdades precisam ser repetidas: rir é remédio.”
Juarez Leitão afirma que o objeto do livro é especificamente o CAUSO. “Aqui exercido com extrema competência por um de seus mestres no Ceará, o cronista Wilton Bezerra. O causo, configurado entre o conto ligeiro e a anedota, é o relato de um fato verídico ou supostamente ocorrido, dosado em tom humorístico e com a pimenta dos acréscimos por conta e risco de quem o transmite”, assinala.
Já Batista de Lima destaca o gênero memorialístico da narrativa de Wilton Bezerra. “Ao se falar de gênero, afirma-se que o lirismo predomina entre jovens que abusam da primeira pessoa. O drama está na meia idade. É aquela questão do “ser ou não ser”. É a 2ª pessoa. Mas, é comprovado que a narrativa é o ninho da velhice, é a terceira pessoa, na terceira idade. É a epopeia. Wilton é um jovem velho, quando narra. O que se pode acrescentar nas narrativas Wiltonianas é seu pendor para o humor. É nesse encontro em que se instaura a contação de histórias mais apropriada”.