A ultrassonografia dermatológica é uma técnica de imagem não invasiva que tem sido solicitada cada vez mais pelos dermatologistas para ajudar no diagnóstico e tratamento de diversas condições da pele, inclusive o câncer de pele, doença que deve registrar 700 mil caso por ano, entre 2023 e 2025, de acordo com um estudo publicado pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA). A técnica utiliza um transdutor de alta frequência para avaliação da pele e anexos.
Entre as principais aplicações da ultrassonografia dermatológica, segundo a ultrassonografista do Complexo de Saúde Emilio Ribas, Adriana Torres, estão o diagnóstico de tumores cutâneos, o acompanhamento da evolução de lesões, a avaliação de doenças inflamatórias da pele e algumas afecções das unhas. A técnica também pode ser útil para guiar procedimentos, como por exemplo, a aplicação de preenchedores.
Conforme a especialista, um dos principais benefícios da ultrassonografia dermatológica é a sua capacidade de fornecer informações complementares à ectoscopia e ao exame físico.
“Por exemplo, a técnica pode mostrar a extensão e profundidade de uma lesão cutânea, permitindo que o médico solicitante tenha uma melhor programação cirúrgica. Além disso, a ultrassonografia dermatológica é um procedimento não invasivo e seguro, que não envolve a exposição a radiações ionizantes, o que a torna uma opção mais segura”, destaca a médica.
De acordo com a médica, embora a ultrassonografia dermatológica ainda não seja um exame solicitado com muita frequência, “sua utilização tem crescido nos últimos anos devido à sua eficácia e segurança. Com a sua capacidade de fornecer informações adicionais importantes para a programação terapêutica adequada, quando realizada por um médico experiente no assunto e com a técnica correta”.