O cinema brasileiro segue em ascensão, e um dos títulos mais aguardados da nova safra é Colegas e o Herdeiro (também conhecido como Colegas 2). O filme, dirigido por Marcelo Galvão e estrelado pelo ator goiano João Vitor de Paiva, acaba de concluir sua montagem. Agora em fase final de produção, a equipe se prepara para inscrever a obra nos principais festivais nacionais e internacionais antes de sua estreia comercial, prevista para o segundo semestre.
Sequência do premiado Colegas (2012), o longa mantém a sensibilidade e a abordagem inclusiva que marcaram o primeiro filme, trazendo para a tela um elenco formado por atores com síndrome de Down. Além de João Vitor, que interpreta um dos protagonistas, o elenco conta com Rafa Fontaneti, Luiza, Gabriel e os veteranos Ariel Goldenberg, Rita Pokk e Breno Viola.
A história acompanha um grupo de amigos com síndrome de Down em uma viagem rumo a Punta del Este. O protagonista Stalone, que retorna do primeiro filme, acredita ter herdado um hotel no local e embarca em uma jornada cheia de humor e emoção ao lado dos companheiros. O formato de road movie e a abordagem afetuosa da amizade e do amor seguem como marcas registradas da franquia.
João Vitor de Paiva, que interpreta um dos papéis centrais, tem sido apontado como uma das grandes promessas da produção. Sua atuação ao lado de Rafa Fontaneti, com quem também mantém um relacionamento fora das telas, tem gerado expectativas positivas. “Estou muito feliz em participar do filme e ansioso pela estreia. Com certeza, vai ser um sucesso”, declarou o ator goiano.
A trajetória do primeiro Colegas comprova o potencial da nova produção. O longa de 2012 conquistou prêmios em importantes festivais, incluindo Gramado, Trieste e São Paulo, além de ter sido reconhecido em eventos internacionais como o Festival Brasileiro de Cinema e Televisão de Toronto e o Breaking Down Barriers, em Moscou.
Com Colegas e o Herdeiro, Marcelo Galvão reforça seu compromisso com uma cinematografia sensível e representativa. A expectativa é que o novo filme trilhe um caminho semelhante ao de seu antecessor, consolidando-se como uma das grandes apostas do cinema brasileiro para 2025.