A primeira edição do Projeto Azul da Gente aconteceu no último sábado (3), em Maracanaú, Região Metropolitana de Fortaleza, e reuniu dezenas de famílias em um seminário voltado ao acolhimento e orientação de responsáveis por crianças neuroatípicas. O evento, gratuito e aberto ao público, teve como foco principal o apoio a mães atípicas — mulheres que se dedicam integralmente ao cuidado de filhos com autismo e outras condições do neurodesenvolvimento.
A iniciativa, idealizada por Bruno Alves, diretor administrativo do Cartão da Gente, nasceu da percepção da ausência de suporte emocional, psicológico e informativo para essas famílias. “Nosso propósito é escutar essas mulheres, acolhê-las e oferecer cuidados também para sua saúde mental, que muitas vezes fica em segundo plano diante das demandas dos filhos”, destacou o coordenador.
Com apoio da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, por meio do projeto internacional “Mãos que Ajudam”, o seminário também contou com a colaboração de instituições como Instituto Pessoa Mota (IPEMO), CEEDS Educação, Instituto Revoar, Credurna e Labclinic. Profissionais voluntários das áreas de psicologia, psicopedagogia e saúde prestaram atendimentos gratuitos aos participantes.
A programação incluiu palestras, escuta ativa e orientações sobre o autismo, reforçando a importância de uma rede de apoio sólida para as famílias. A ação, de caráter totalmente social e sem fins lucrativos, teve como meta oferecer informações e acolhimento, especialmente para aqueles em situação de vulnerabilidade social.
A expectativa da organização é que o Projeto Azul da Gente se torne uma iniciativa contínua, expandindo suas ações para outros municípios e ampliando o número de famílias atendidas.
Sobre o Projeto Azul da Gente
O Projeto Azul da Gente é uma iniciativa social idealizada por Bruno Alves, diretor administrativo do Cartão da Gente, com o objetivo de acolher e apoiar famílias de crianças neuroatípicas. O projeto nasceu a partir da percepção da carência de suporte emocional, psicológico e informativo para mães e pais que enfrentam os desafios do cuidado a crianças com transtornos do neurodesenvolvimento, como o autismo.
Voltado especialmente para mães atípicas, o projeto oferece seminários gratuitos com atendimentos, orientações e escuta qualificada. Conta com a colaboração de voluntários da área da saúde e da educação, além do apoio de instituições como o Instituto Pessoa Mota (IPEMO), CEEDS Educação, Instituto Revoar, entre outras.
A primeira edição foi realizada em Maracanaú (CE), com a proposta de se expandir para alcançar mais famílias em situação de vulnerabilidade. O projeto tem caráter social, sem fins lucrativos, e busca construir uma rede de apoio sólida para quem mais precisa.