O mês do defensor, também conhecido como Maio Verde, vem para celebrar e valorizar a atuação dos defensores e das defensoras do Brasil. Além de participar ativamente dentro da programação da campanha nacional 2023 realizada pela Associação Nacional das Defensoras Públicas e Defensores Públicos (ANADEP), que tem como tema Defensoria Pública: em ação pela inclusão, a ADPEC também irá lançar a série “Retratos da Defensoria” que trará movimentações inéditas realizadas pela diretoria do biênio 2023/2024.
Ao longo do mês de abril e início de maio, a associação dialogou com representantes de entidades voltadas a pessoas com deficiência (PCD) e os encontros foram essenciais para organizar todas as ações que farão parte do mês de maio, sendo promovidas pela associação cearense. Dentro dos encontros e parcerias firmadas, a ADPEC esteve com o presidente do Conselho Estadual de Defesa das Pessoas com Deficiência, Samuel Chaves, e Rubinho Linhares, Coordenador Nacional do Setorial da Pessoa com Deficiência.
“Dialogar com os representantes foi de grande importância para direcionar as nossas ações para um caminho que seja de disseminação de informações de qualidade e para conhecer as ferramentas que permitem uma inclusão verdadeira para o público PCD”, pontua Kelviane Barros, presidenta da ADPEC.
E essa foi uma das ações da ADPEC em 100 dias de mandato do biênio 2023/2024. Ainda nesse início de gestão foi possível realizar movimentações com o legislativo, nos âmbitos nacional e estadual. Kelviane Barros esteve em Brasília em diversas oportunidades para dialogar com a classe política a respeito de pleitos de interesse da categoria. Durante as visitas à capital do Brasil, a presidenta esteve com senadores como Augusta Brito (PT), Cid Gomes (PDT), Eduardo Girão (Novo) e com o deputado federal e líder do governo na câmara dos deputados, José Guimarães (PT).
Já no Estado do Ceará os diálogos e o desejo de trabalhar em conjunto, sempre visando o benefício da categoria e dos assistidos, continuaram. A presidenta da ADPEC estreitou relações com as autoridades legislativas. Assim, em 100 dias de mandato, a diretoria da associação agiu para construir pontes para manter um canal de comunicação aberto com diversos nomes do poder legislativo. “Nós devemos agregar e caminhar juntos em direção a uma realidade mais igualitária entre as carreiras do judiciário. Para que, com isso, seja possível fornecer melhores condições de atendimento para a população do Ceará”, afirma Kelviane Barros.
Essas e outras iniciativas estão presentes na série “Retratos da Defensoria”, que será lançada pela ADPEC por meio das redes sociais da associação no mês de maio.
Defensoria Pública: em ação pela inclusão
Durante todo o mês de maio, a ANADEP, juntamente com Associações Estaduais e do DF e as Defensorias Públicas estaduais e do DF, tem como temática central: os direitos das pessoas com deficiência. Para disseminar informações precisas, promover acessibilidade, inclusive nos meios digitais como sites e redes sociais, serão realizadas ações para sensibilizar a sociedade e educar sobre esses direitos. A luta contra o capacitismo e a inclusão das pessoas com deficiência em todos os espaços são os principais objetivos desta campanha nacional temática.
De acordo com Kelviane Barros, campanhas como essa são cruciais para discutir assuntos tão importantes quanto a inclusão. “A temática deste ano é uma excelente ferramenta de luta anticapacitista e uma forma de mostrar que podemos e devemos atuar para garantir às pessoas com deficiência uma vida independente e autônoma. A ADPEC está com a campanha e estamos nos movimentando para contribuir nos mais diversos aspectos”, pontua Kelviane.
Dentro das iniciativas desenvolvidas para a campanha nacional, está a construção de materiais que sejam acessíveis para toda a população e não apenas uma parcela dela. A exemplo disso, a cartilha da Campanha Nacional, em sua capa, tem um direcionamento para acessar o conteúdo em audiodescrição, dessa forma, as pessoas com qualquer tipo de deficiência visual podem ter acesso ao material.
Além disso, a cartilha também é inclusiva de outras formas, como na diagramação do material, que utilizou técnicas internacionais para facilitar a leitura de pessoas com baixa visão. Ao eliminar barreiras sociais é possível dar um passo a mais em direção ao objetivo central.