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Os riscos da gravidez na adolescência: cerca de 400 mil adolescentes se tornam mães no Brasil 

A gravidez na adolescência ainda é considerada um problema de saúde pública. Isso porque, de acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 400 mil adolescentes se tornam mães no Brasil por ano. O dado acende o sinal de alerta sobre a necessidade de serem implantadas políticas públicas buscando a redução dos números. O ginecologista e coordenador do curso de medicina do Instituto de Saúde Médica (IDOMED), Joab Lima, alerta que a gravidez na adolescência é um risco de complicações na saúde da mãe e do recém-nascido.

“O bebê pode nascer com baixo peso ou prematuro e com alterações no índice de  APGAR (teste feito no bebê após o nascimento que avalia seu estado geral e vitalidade) que pode definir se o recém-nascido precisa ficar internado em uma unidade de neonatologia, para receber cuidados mais específicos”, explica Dr. Joab Lima. 

Sobre a saúde da mãe adolescente, o especialista explica que tanto a parte anatômica do corpo em geral, uterina, ovariana, quanto a estrutura do assoalho pélvico e hormônios ainda estão em desenvolvimento no corpo. Diante disso, para a gestante, apresenta-se  o fator de risco para  pré-eclâmpsia, hemorragia, infecções, aborto espontâneo, restrição no crescimento intrauterino e, em alguns casos, até a  morte materna e fetal em casos de prematuridade extrema.

Prevenção

Para reduzir o número de jovens que engravidam ainda na adolescência, o médico salienta que acessibilidade aos serviços de saúde, políticas de apoio, educação em saúde e diálogo aberto sobre gravidez colaboram para esclarecimentos e maiores cuidados para a prevenção. “O trabalho da Atenção Básica de Saúde tem uma imensa força nessa prevenção junto à equipe do Estratégia Saúde da Família (ESF), que tem a oportunidade de conhecer e se relacionar de forma empática, acessível e clara, com as famílias”. 

Porém, em casos de a adolescente já estar grávida, Dr. Joab Lima orienta que a família fique próxima da jovem, ofereça apoio e inicie imediatamente o pré-natal para possibilitar mais segurança para a gestante e para o bebê que irá nascer. “Aos profissionais da saúde, a orientação é que informem à gestante sobre as transformações do corpo e as alterações hormonais e comportamentais que ocorrem no período gestacional. Além disso, é importante esclarecer sobre os cuidados com a amamentação para a saúde materna e do bebê”, finaliza o ginecologista.

By Jordan Vall

É Jornalista, com uma maior atuação na cultura e entretenimento. Deu início a sua carreira na televisão na TV Unifor, como produtor, repórter e apresentador do principal jornal da emissora universitária. O profissional já foi produtor e comentarista de um quadro do Programa Matina, na TV União. No “Deu O Que Falar”, quadro semanal da emissora aberta, comentava sobre o mundo dos famosos, levava pautas relevantes para a sociedade, através das notícias das celebridades. Foi durante 2 anos, produtor, diretor e repórter na TV Otimista e atualmente é assessor de comunicação, CEO na Assertiva Comunicação e Colunista do Portal Conexão Magazine (Portal de Notícias no Rio de Janeiro). Como amante da moda, foi convidado para ser jurado da 6ª edição do Salão de Moda Ceará. Além de todas essas atuações, Jordan é CEO/Fundador e repórter no In Fluxo Portal, tratando de pautas culturais, cobertura de eventos e muito mais. O profissional também atua como modelo e influenciador digital. Instagram: @jordan_vall / contato comercial: jordanvall@influxoportal.com

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