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    Na Copa do Mundo 2022, a disputa é entre jogador e influenciador?

    Veremos mais um 7×1? Calma, não estou gorando o jogo do Brasil. Estou falando das campanhas publicitárias. No evento esportivo mais aguardado do ano, a Copa do Mundo do Catar, que tem seu início no dia 20 de novembro, já começamos a observar que muitas estrelas das marcas já nem são tanto os jogadores escalados, mas os criadores de conteúdo.  

    A FIFA, federação organizadora da Copa do Mundo, projeta uma audiência mundial de 5 bilhões de pessoas que acompanhará ao menos parte do evento, ou seja, 40% da população da Terra estará assistindo. E eu vou além: afirmo que essa audiência não é exclusiva das mídias convencionais de comunicação, como rádio e TV. Boa parte desse número também será distribuído entre criadores de conteúdo que irão comentar e repercutir  os jogos. Segundo relatório recente da Nielsen, foi constatado que cerca de 80% dos fãs de futebol acompanham os jogos utilizando uma segunda tela, seja acompanhando as mídias sociais ou sintonizadas em algum aplicativo e é neste cenário que o marketing de influência cresce e gera engajamento com os torcedores. 

    O marketing esportivo é uma potência, movimentando 1% do PIB mundial. Em 2021, segundo um estudo da CBF em parceria com a consultoria EY, as marcas gastaram no Brasil mais de R$ 52 bilhões em campanhas, ações, ativações, patrocínios, produtos, artigos esportivos e até em NFTs. A projeção em um ano de Copa do Mundo é que esses números aumentem significativamente. 

    Desta forma, os novos canais passaram a ser multimídia e os tempos modernos revolucionaram a forma de consumir. E essa transformação está passando pelo esporte, principalmente após a pandemia. Vimos competições inteiras serem transmitidas por um único influenciador, em plataformas anteriormente desconsideradas como meios de comunicação com essa finalidade. Essa migração para o digital deve ganhar ainda mais força em um ano de Copa do Mundo no Qatar. 

    Conforme a minha provocação no começo do texto, uma mudança que deve ser percebida neste ano é a dos garotos-propaganda. No torneio feito na Rússia, em 2018, o técnico Tite e o atacante Neymar apareceram como os dois principais nomes em ações de marketing de diferentes empresas. Neste ano, os astros devem concorrer com criadores de conteúdo, como Casimiro, Fred e Igor Cavalari.   

    Podemos utilizar de exemplo o case recente de Casimiro, que será embaixador da Coca-Cola durante a competição mundial deste ano. A marca desenvolveu a estratégia de amplificação e engajamento com influenciadores de diversos segmentos no Brasil e na América Latina. Os nomes escolhidos foram Fut Black, Luana Maluf, Machadinho, Ruivinha de Marte, Negrete, Natalia Guitler, Emile Brito, Gina Indelicada, Trairagem FC e Esse Dia Foi Louco.  

    Mais adiante, entendo que, após 2 Copas com a participação crescente das redes sociais cada vez mais maduras e democratizadas, esta será, definitivamente, a Copa “dos vídeos”.  

    Ficaremos na expectativa para que a nossa seleção consiga se consagrar campeã na Copa com o maior alcance e visibilidade da história do futebol. Pois, ao falarmos em impacto do marketing de influência, o Brasil supera até da China e é o maior mercado do mundo no segmento. Não sou eu que estou falando, é a pesquisa Global Consumer Survey deste ano. Juntando com a potência mundial que é o futebol que, segundo dados recentes da Nielsen, 10 das 13 regiões pesquisadas incluem o esporte dentre os três mais populares, não tem nem como negar que a modalidade atrai a atenção de um público gigantesco sedento para consumir conteúdos de qualidade voltados ao evento. Ou seja, quer queira, quer não, serão os influenciadores que entrarão em campo em 2022. O 7×1 só será realidade para as marcas que não apostarem no marketing de influência.   

    *Rafael Coca é fundador e CSO da Spark e sócio do Resenha Digital Clube. Formado em Marketing e Comunicação com especialização em Varejo, pela ESPM. Rafael iniciou sua carreira com atuação na principal agência de publicidade do Brasil, a Y&R. Ao longo de sua trajetória na agência, liderou projetos de comunicação para marcas como Casas Bahia, Danone, TAM, Bradesco e Cielo. Em 2014, junto com outros sócios, fundou a Spark, empresa de marketing de influência 

    By Jordan Vall

    É Jornalista, com uma maior atuação na cultura e entretenimento. Deu início a sua carreira na televisão na TV Unifor, como produtor, repórter e apresentador do principal jornal da emissora universitária. O profissional já foi produtor e comentarista de um quadro do Programa Matina, na TV União. No “Deu O Que Falar”, quadro semanal da emissora aberta, comentava sobre o mundo dos famosos, levava pautas relevantes para a sociedade, através das notícias das celebridades. Foi durante 2 anos, produtor, diretor e repórter na TV Otimista e atualmente é assessor de comunicação, CEO na Assertiva Comunicação e Colunista do Portal Conexão Magazine (Portal de Notícias no Rio de Janeiro). Como amante da moda, foi convidado para ser jurado da 6ª edição do Salão de Moda Ceará. Além de todas essas atuações, Jordan é CEO/Fundador e repórter no In Fluxo Portal, tratando de pautas culturais, cobertura de eventos e muito mais. O profissional também atua como modelo e influenciador digital.Instagram: @jordan_vall / contato comercial: jordanvall@influxoportal.com

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