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    Miomas uterinos afetam até 70% das mulheres, mas raramente levam à infertilidade feminina

    Sete entre dez mulheres apresentam miomas uterinos, tumores pélvicos benignos – que não são câncer – que crescem ao redor do útero. A boa notícia é que em uma minoria dos casos a infertilidade feminina ocorre em decorrência de um mioma.  Embora prevalente, a principal causa de mioma uterino é desconhecida. É sabido, por sua vez, que o crescimento do tumor está associado com fatores hormonais, diminuindo de tamanho após a menopausa. Este problema é prevalente durante a idade reprodutiva, no entanto, há mulheres que sofrem de miomas também durante a menopausa.  É importante que estas informações sejam conhecidas, alerta o Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA) em alusão ao Dia Internacional de Ação pela Saúde da Mulher, lembrado em 28 de maio. Este problema é prevalente durante a idade reprodutiva, no entanto, há mulheres que sofrem de miomas também durante a menopausa.  É importante que estas informações sejam conhecidas, alerta o Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA) em alusão ao Dia Internacional de Ação pela Saúde da Mulher, lembrado em 28 de maio.

    Nesta data, a sociedade é convidada a discutir a promoção de ferramentas educativas como elemento-chave para a prevenção de patologias que acometem as mulheres. Embora benignos, os miomas, por afetarem as mulheres principalmente na fase reprodutiva (que menstruam e podem engravidar) também requerem atenção. Os miomas podem ser subserosos, localizados na parede externa do útero; submucosos, que invadem a cavidade do útero ou miomas intramurais, que aparecem nas camadas internas da parede do útero. “Embora sejam tumores benignos, os miomas devem ser conhecidos, investigados e tratados”, ressalta a vice-presidente do Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA), Graziela Zibetti Dal Molin, oncologista da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo.

    Em algumas ocasiões, os miomas podem crescer durante a gravidez. Apenas as lesões de grande porte e de localização específica têm sido relacionadas ao aumento da taxa de cesariana ou parto prematuro, pois podem dificultar a saída do bebê pelo canal de parto. Na grande maioria dos casos, não constituem problema e a atitude é expectante, com controle ecográfico anual. Apenas em alguns casos é necessário complementar o estudo com exames como histerossonografia, histeroscopia ou ressonância magnética pélvica.

    Existem diferentes razões pelas quais os miomas podem afetar a fertilidade. Eles podem deformar a cavidade onde o embrião se aninha, dificultar a entrada do esperma no colo do útero e até obstruir a saída das trompas de falópio. Podem também liberar substâncias pró-inflamatórias, aumentar as contrações uterinas e comprometer a vascularização, dificultando a implantação do embrião.

    Os sintomas dependerão de seu tamanho, localização e número. Eles podem variar de completamente assintomáticos a causar dor abdominal, aumento do sangramento menstrual (hipermenorreia), metrorragia (sangramento anormal entre os períodos), aumento do diâmetro do abdômen e até mesmo abortos.

    Os miomas uterinos afetam a fertilidade? 

    Uma das principais preocupações que uma mulher em idade reprodutiva pode ter quando os miomas uterinos são diagnosticados é se ela conseguirá ou não engravidar. Antes de tudo, a mulher deve saber que a existência de miomas uterinos nem sempre impede que a gravidez seja alcançada, mesmo que naturalmente.  No entanto, um mioma pode alterar a fertilidade de uma mulher devido a um ou até vários dos fatores mencionados abaixo:

    – Obstrução do caminho do esperma através do útero para as trompas de falópio, o que impede a ocorrência de fertilização. Pode até haver tamponamento do óstio tubário, ou seja, dos orifícios que comunicam o útero com as trompas;

    – Modificação ou deformação da cavidade uterina;

    – Alteração na contratilidade do útero;

    – Alterações na vascularização e no fluxo sanguíneo.

    PREVENÇÃO DE DOENÇAS EM MULHERES

    A prevenção é essencial para diagnosticar doenças em estágios iniciais e, assim, poder iniciar um tratamento precoce e mais eficaz. Dentre algumas ações importantes que as mulheres devem fazer periodicamente, estão:

    – Exames ginecológicos frequentes (exames pélvicos e das mamas), promovendo a prevenção ou detecção precoce do câncer do colo do útero e da mama;
    – Papanicolau, colposcopia e testes de papilomavírus humano (HPV);
    – Densitometria óssea;
    – Exames de rastreamento do câncer de cólon;
    – Calendário de vacinação completo;
    – Avaliação do risco cardiológico antes da atividade física, necessária para um estilo de vida saudável;
    – Testes hormonais para mulheres na menopausa;
    – Saúde sexual que inclui contracepção, prevenção e detecção de doenças sexualmente transmissíveis;
    – Saúde reprodutiva que inclui cuidados durante a gravidez.

    Sobre o Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA) – O EVA é uma associação sem fins lucrativos, composta em sua maioria por médicos, que tem como missão o combate ao câncer ginecológico. Seu time, multiprofissional, atua com foco na educação, pesquisa e prevenção, assim como promove apoio e acolhimento às pacientes e aos familiares.

    A idealização e a organização do Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos foram iniciadas pela oncologista clínica Angélica Nogueira Rodrigues, no Hospital do Câncer II do Instituto Nacional de Câncer (INCA). A primeira reunião ocorreu em 12 de março de 2010 e o nome Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos passou a ser utilizado a partir desta data.

    A primeira reunião para nacionalização do grupo ocorreu no Congresso da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), em 2013, na cidade de Brasília. O nome EVA foi resultado de uma reunião neste evento e foi sugerido pela oncologista clínica, coordenadora da área de apoio ao paciente (advocacy) do grupo, Andréa Paiva Gadelha Guimarães. O ginecologista oncológico Glauco Baiocchi Neto é o diretor-presidente do EVA na gestão 2023-2024.

    By Jordan Vall

    É Jornalista, com uma maior atuação na cultura e entretenimento. Deu início a sua carreira na televisão na TV Unifor, como produtor, repórter e apresentador do principal jornal da emissora universitária. O profissional já foi produtor e comentarista de um quadro do Programa Matina, na TV União. No “Deu O Que Falar”, quadro semanal da emissora aberta, comentava sobre o mundo dos famosos, levava pautas relevantes para a sociedade, através das notícias das celebridades. Foi durante 2 anos, produtor, diretor e repórter na TV Otimista e atualmente é assessor de comunicação, CEO na Assertiva Comunicação e Colunista do Portal Conexão Magazine (Portal de Notícias no Rio de Janeiro). Como amante da moda, foi convidado para ser jurado da 6ª edição do Salão de Moda Ceará. Além de todas essas atuações, Jordan é CEO/Fundador e repórter no In Fluxo Portal, tratando de pautas culturais, cobertura de eventos e muito mais. O profissional também atua como modelo e influenciador digital.Instagram: @jordan_vall / contato comercial: jordanvall@influxoportal.com

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