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    Médico especialista em reprodução humana explica a Síndrome do Hiperestímulo Ovariano (SHO)

    Mulheres em tratamento de fertilização in vitro precisam estar atentas aos sintomas de uma síndrome pouco conhecida. Nomeada de Síndrome do Hiperestímulo Ovariano (SHO), a condição se caracteriza como uma resposta excessiva do organismo feminino aos medicamentos indutores de ovulação, que podem causar reações como edema, vômitos e náuseas. 

    De acordo com o médico especialista em reprodução humana, Dr. Marcelo Cavalcante, essa é uma síndrome que acomete, geralmente, mulheres jovens e que possuem histórico de ovário micropolicístico, além de mulheres com alta reserva ovariana, que também correm risco de desenvolvimento da condição. 

    “Para entendermos de uma maneira bem simples, ocorre quando a paciente produz uma grande quantidade de folículos e que podem gerar, consequentemente, uma grande retirada de óvulos. A condição acomete, geralmente, mulheres jovens e que possuem histórico de ovário micropolicístico, mas também não impede que pacientes com mais de 35 anos e com alta reserva ovariana corram risco de desenvolvimento, porém com uma frequência menor”, detalha o médico.   

    Características e sintomas

    A SHO pode ser dividida em três tipos de gravidade: leve, moderado e severo. Porém, a forma mais comum é a leve e que se caracteriza por um desconforto, dor no baixo ventre e os ovários aumentados de tamanho quando visualizados na ultrassonografia.

     Os quadros moderados são caracterizados por uma dor mais intensa e, em algumas situações, pode ocorrer a produção de líquido na cavidade abdominal, também nomeado de ascite. Já os casos mais severos são os quadros em que a paciente tem um desconforto respiratório, acúmulo de líquido não só na cavidade abdominal, mas também nos pulmões e ainda complicações tromboembólicas.  

    Como evitar a SHO

    Existem algumas estratégias que podem ajudar a evitar a SHO. Cavalcante explica que uma delas é a medicação utilizada para fazer o trigger. “Esse medicamento é utilizado no último estágio da indução ovariana, onde ele irá amadurecer os óvulos e prepará-los para a coleta. A medicação também ajuda na diminuição do risco da Síndrome do Hiperestímulo Ovariano ocorrer”.

    Além dela, a outra medida é a não transferência do embrião a fresco, logo após a indução da ovulação. Pacientes com risco aumentado devem fazer o congelamento dos embriões, sem realizar a transferência deles. É preciso que esses ovários voltem ao normal e, em seguida, seja planejada a transferência embrionária.

     “Para finalizar, o acompanhamento dessa mulher e a assistência médica em todos os estágios dos processos de fertilização são de extrema importância para o sucesso, tanto pra mulher continuar saudável, como para o bebê que será gerado”, finaliza Cavalcante.  

    By Jordan Vall

    É Jornalista, com uma maior atuação na cultura e entretenimento. Deu início a sua carreira na televisão na TV Unifor, como produtor, repórter e apresentador do principal jornal da emissora universitária. O profissional já foi produtor e comentarista de um quadro do Programa Matina, na TV União. No “Deu O Que Falar”, quadro semanal da emissora aberta, comentava sobre o mundo dos famosos, levava pautas relevantes para a sociedade, através das notícias das celebridades. Foi durante 2 anos, produtor, diretor e repórter na TV Otimista e atualmente é assessor de comunicação, CEO na Assertiva Comunicação e Colunista do Portal Conexão Magazine (Portal de Notícias no Rio de Janeiro). Como amante da moda, foi convidado para ser jurado da 6ª edição do Salão de Moda Ceará. Além de todas essas atuações, Jordan é CEO/Fundador e repórter no In Fluxo Portal, tratando de pautas culturais, cobertura de eventos e muito mais. O profissional também atua como modelo e influenciador digital.Instagram: @jordan_vall / contato comercial: jordanvall@influxoportal.com

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