Ser ou não ser fora do comum, eis a questão! Nesta próxima quarta-feira (15/5), às 18h, a Universidade Candido Mendes (UCAM)/Ipanema abre a exposição “Ser IN-COMUM”, de autoria do pintor e escultor Jorge Barata e, também, de Márcio Atherino, pintor autodidata que investiga o cotidiano e seus questionamentos socioexistenciais em telas. A mostra, que fica aberta ao público até 15 de junho, tem como propósito apresentar diálogos e ruídos recorrentes das metrópoles, através de uma linguagem livre, pulsante e expressiva: da força de vida às inquietações. A galeria do Centro Cultural Candido Mendes fica na Rua Joana Angélica, 63, Ipanema, Rio de Janeiro. A entrada é franca e a mostra fica aberta de segunda a sexta-feira, das 14h às 20 horas. Segundo o poeta Ismael Serra, “Somente a sensibilidade de saber sentir fará você enxergar as qualidades mais raras de uma pessoa”. Agradecemos a quem puder doar uma lata de leite para a campanha SOS Rio Grande do Sul.
Os trabalhos de Marcio Atherino e Jorge Barata caracterizam-se pela força e coerência e transcendem a realidade objetiva.
Para os dois artistas, importa aquilo que se vê e o que se esconde entre o barulho e o silêncio, entre o individual e o coletivo, salientando um cotidiano permeado das potências emocionais e materializando objetos artísticos costurados às nossas memórias, histórias pessoais, familiares e sociais.
Jorge Barata, que é pintor e escultor, destaca-se no circuito de arte contemporânea no Rio de Janeiro como expoente do neo-expressionismo. Jorge tem um processo de criação onde a vitalidade do traço, somado a cores fortes, faz com que o observador se depare com uma obra carregada de emoções. O artista figura em coleções particulares e fundações culturais.
Marcio Atherino, pintor autodidata, em 1997 realizou seu processo de transição profissional: de economista, passou a se dedicar integralmente às artes. Atherino investiga o cotidiano e seus questionamentos socioexistenciais que transitam no limiar da figuração e abstração, em telas que denotam uma gestualidade arrebatadora. Suas obras encontram-se em reconhecidas coleções de arte privadas no Brasil e no exterior.
Curadoria: Lourdes Luz é arquiteta, doutora em História da Arte pela EBA / UFRJ. Atividades principais: curadoria de exposições, produção de conteúdo, mentorias e assessoria nas áreas de arte, arquitetura, história e cultura.