São constantes as mudanças de comportamento e pensamento em relação à saúde e bem-estar. É o que se percebe, por exemplo, no movimento contra o conceito de ageless, no qual algumas mulheres, inclusive famosas, aceitam com maior naturalidade as alterações físicas e estéticas em função da idade. A maioria das brasileiras, no entanto, ainda se preocupa muito com a aparência do corpo e sofre com esta insatisfação.
Um estudo realizado pelo profissional de educação física e influenciador Aurélio Alfieri com cerca de 12 mil brasileiras, com idades de 45 a 75 anos, entre outubro e novembro de 2022, aponta que quase 89% das mulheres que responderam o questionário disseram sofrer com a flacidez do corpo e que se sentem tristes e desanimadas com isso. A falta de disciplina, de disposição e de dinheiro foram apontados como alguns dos obstáculos no processo para ter um corpo saudável.
Do total, 11.327 mil responderam que sofrem com a flacidez corporal, 615 disseram não se importar e outras 819 afirmaram não ter certeza da opinião. “O índice de insatisfação é muito grande, mas a boa notícia é que exercícios fáceis, por meio de treinos rápidos, são suficientes para melhorar muito a massa muscular”, garante Alfieri.
O profissional, que há vários anos trabalha com o público acima de 50 anos, explica que a flacidez muscular está mais relacionada ao comportamento do que com o envelhecimento e, além da estética, afeta também a saúde.
“O músculo fica fraco quando a gente não usa e a única forma que existe no mundo de fortalecer o músculo é fazendo exercício. É a condição determinante para que o músculo fique mais durinho”, afirma o profissional.
Treinos de apenas cinco, dez ou até 15 minutos proporcionam grandes resultados de fortalecimento. “E quando a pessoa fica com o músculo mais firme, além dos resultados estéticos, ela ganha uma significativa melhora da disposição e da saúde”.
Músculo forte favorece resistência e disposição
Uma coisa é certa: uma pessoa que tem músculos fortes consegue ser muito mais dinâmica no dia a dia. Não encontra problemas em subir lances de escada ou caminhar por ruas mais íngremes. E se as atividades do cotidiano ficam mais fáceis, há muito mais disposição, independentemente da idade. Quanto mais sedentária é a pessoa, mais rápido ela percebe uma evolução, pois o corpo consegue se adaptar muito rápido nestes casos.
“Muitas pessoas reclamam de falta de disposição porque estão acima do peso ou estão com músculo fraco. Esses músculos, quando estão mais fortes, queimam mais calorias. As pessoas que têm músculos fracos e não fazem exercícios têm o metabolismo muito baixo e engordam por qualquer coisa”, esclarece Alfieri.
O influenciador também faz um alerta para a relação direta da flacidez com a saúde. “Quem tem músculos mais fortes tem uma resistência maior a doenças e uma capacidade de recuperação muito maior. Se a pessoa fica flácida, ela fica fraca. Se está fraca, tem pouca disposição. E se tem pouca disposição, se movimenta menos. Isso pode trazer uma depressão.”
Flávia Medeiros, que acompanha Aurélio nas redes sociais, conta que depois dos 40 anos ganhou peso e a flacidez começou a incomodar. Após iniciar os exercícios propostos pelo profissional, o cotidiano melhorou 100%. “Com os exercícios, perdi medidas e fiquei com o corpo mais firme. Também melhoraram as dores nos joelhos e fiquei mais disposta e feliz”, relata.
O mesmo percebeu Norma Lucia que, em poucas semanas, sentiu uma grande diferença. “Por causa da menopausa, sentia fraqueza muscular, principalmente no quadril, e flacidez. Agora, com um mês de exercícios contínuos, estou com músculos mais fortes e minhas pernas estão ficando torneadas. Voltei a usar shorts e já consigo pegar minhas netas no colo sem sentir dor na lombar”, comemora ela.
Semana Xô Flacidez
Por meio de lives, nos dias 6, 7 e 8 de março, o profissional de educação física e influenciador Aurélio Alfieri vai realizar a Semana Xô Flacidez. O objetivo é orientar e ajudar os seguidores de todas as idades a conquistarem mais disposição e massa muscular com exercícios fáceis, rápidos e sem impacto nas articulações. O evento é gratuito e online.