A exposição “Cidadela”, sediada na Caixa Cultural Fortaleza, não apenas encantou os espectadores, mas também deixou um legado ambiental significativo. A iniciativa promoveu uma ação de reflorestamento, doando 4 mil mudas para diferentes assentamentos, todos vinculados ao MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra).
As mudas serão direcionadas ao movimento “Replantar”. Destas, 20 serão reservadas em uma espécie de berçário na Caixa Cultural, onde receberão cuidados especiais. “Essa área funcionará como um viveiro, garantindo que a exposição continue sendo preservada por um tempo, até que uma dessas mudas cresça e seja transferida para a “Caixa Plantar”, onde se transformará em uma árvore”, destaca a artista idealizadora da exposição, Maria Helou.
O projeto “Cidadela” teve como foco o público infantil, proporcionando uma experiência única ao explorar 15 casas-corpos construídas sobre o corpo da artista idealizadora. Na abertura da exposição, os visitantes foram presenteados com papel semente de margarida, incentivando-os a levar para casa. Além disso, foram realizados plantios de sementes para reflorestamento na estufa da Cidadela, reforçando a importância da sustentabilidade para as crianças.
A equipe de monitoria educativa da exposição desempenhou um papel fundamental na conscientização sobre a importância do reflorestamento e do plantio de espécies adaptáveis ao ambiente urbano. A exposição teve como objetivo educar sobre a cultura da sustentabilidade e a prevenção de impactos ambientais, destacando a relevância da redução de resíduos.
A “Cidadela” é composta por miniaturas de casas dispostas em uma pequena fortificação, onde os detalhes de cada objeto ressaltam os valores da cultura de sustentabilidade. Dentro das casas-corpos, existem minimundos, criando a sensação de que dentro do corpo há um portal para acessar diversos universos.