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    Especialista alerta para riscos da automedicação para a saúde mental

    O Janeiro Branco, mês dedicado à conscientização sobre a saúde mental, também traz à tona a necessidade de discutir os riscos da automedicação, especialmente no contexto da saúde emocional. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 50% da população mundial toma medicamentos sem orientação médica. No Brasil, esse percentual é de 40%. Já no Ceará, uma pesquisa realizada pela Universidade Federal do Ceará (UFC), em 2022, revelou que 37% dos entrevistados já se automedicaram pelo menos uma vez na vida. Desses, 24% relataram ter sofrido algum efeito colateral.

    O médico psiquiatra José Pereira de Oliveira, diretor técnico e clínico do Hospital Psiquiátrico São Vicente de Paulo, unidade de saúde especializada que pertence à Irmandade da Santa Casa de Fortaleza, destaca a importância de abordar o tema e alerta que o hábito de ingerir medicamentos sem orientação médica pode trazer graves consequências para a saúde, principalmente a emocional. “A automedicação pode ser muito danosa, principalmente quando falamos do aspecto psicológico. Os transtornos mentais são condições que requerem um tratamento específico e individualizado. O uso de medicamentos sem orientação médica pode piorar o quadro clínico e até mesmo levar à morte, então recomendamos sempre a procura por um profissional da saúde”.

    Quando falamos de saúde emocional, os riscos da automedicação são ainda maiores. Isso porque os transtornos mentais são condições complexas e que requerem um diagnóstico único para cada paciente. O uso indiscriminado de substâncias psicoativas, mesmo aquelas disponíveis sem prescrição, podem gerar uma série de outros problemas, inclusive a dependência. “Em muitos casos, a automedicação é impulsionada pela busca de uma solução rápida para os desafios emocionais, onde pode haver inclusive uma combinação inadequada de medicamentos, comuns na automedicação, que interferem na eficácia e no resultado final. Imagine misturar temperos aleatoriamente durante o preparo de um prato, quais as chances de dar errado?”, indaga o psiquiatra.

    Medicamentos iguais podem representar cenários opostos a depender de quem faça o uso. A variação nos efeitos das substâncias em diferentes organismos é uma realidade que não pode ser ignorada. “É compreensível que as pessoas busquem maneiras de aliviar desconfortos ou sintomas, porém, é fundamental entender que os efeitos dos medicamentos podem variar significativamente de uma pessoa para outra. Cada organismo reage de maneira única às substâncias, levando em consideração fatores genéticos, histórico médico e condições de saúde específicas”, pontua Dr. José Pereira de Oliveira.

    O médico chama atenção também para o potencial de alergias, que podem ter consequências graves, até mesmo fatais. “A alergia a determinadas substâncias é uma realidade que não deve ser subestimada. O que é inofensivo para uma pessoa pode desencadear uma reação adversa séria em outra. Por isso, é fundamental que qualquer intervenção medicamentosa seja orientada por um profissional, que pode considerar as particularidades do paciente e prescrever o tratamento mais adequado”.

    Principalmente quando o assunto é saúde emocional, é fundamental buscar orientação profissional. A automedicação, além de representar riscos imediatos, pode ter repercussões duradouras na estabilidade emocional, reforçando a necessidade de cuidados especializados para preservar a saúde mental. “Buscar a orientação médica não apenas garante um tratamento adequado, mas também evita riscos desnecessários. A segurança do paciente é nossa prioridade, e a consulta médica é o caminho seguro para a prescrição e administração correta de medicamentos”, conclui o psiquiatra.

    By Jordan Vall

    É Jornalista, com uma maior atuação na cultura e entretenimento. Deu início a sua carreira na televisão na TV Unifor, como produtor, repórter e apresentador do principal jornal da emissora universitária. O profissional já foi produtor e comentarista de um quadro do Programa Matina, na TV União. No “Deu O Que Falar”, quadro semanal da emissora aberta, comentava sobre o mundo dos famosos, levava pautas relevantes para a sociedade, através das notícias das celebridades. Foi durante 2 anos, produtor, diretor e repórter na TV Otimista e atualmente é assessor de comunicação, CEO na Assertiva Comunicação e Colunista do Portal Conexão Magazine (Portal de Notícias no Rio de Janeiro). Como amante da moda, foi convidado para ser jurado da 6ª edição do Salão de Moda Ceará. Além de todas essas atuações, Jordan é CEO/Fundador e repórter no In Fluxo Portal, tratando de pautas culturais, cobertura de eventos e muito mais. O profissional também atua como modelo e influenciador digital.Instagram: @jordan_vall / contato comercial: jordanvall@influxoportal.com

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