O trabalho de 22 artistas em sete dias de programação resultou em 30 intervenções realizadas no encerramento da 8ª edição do Festival Concreto. O evento reuniu mais de 1000 pessoas, entre moradores e público geral. Ao longo da sua programação, artistas locais, nacionais e internacionais puderam deixar sua marca e identidade no espaço urbano de Fortaleza.
Tons vibrantes e chamativos agora colorem a primeira etapa do Cidade Jardim II, localizado no bairro José Walter, que ao todo abriga cerca de 22.000 pessoas. Os murais, que chegam a 15 metros, dão vida a uma galeria a céu aberto na rua Clarice Lispector. O corredor agora eterniza as obras de Amanda Nunes, Wira Tini, Zeroff, Brooks, Nani, Bruna Acioly, Crew Olinas, Gil Peniel, Ixlutx, Kong Silva, Laura Holanda, Lu Yorlano e El Lolo, Luciano Cacau, Malcon, Mr. Rocket, Paulo O’meira, Rômulo Duarte, Siba e Wryel, artistas que, cada vez mais, vêm ganhando destaque na cena de arte urbana nacional e internacional.
Além das ações artísticas e culturais, o Festival Concreto também realizou mudanças nos ambientes comuns do residencial com o “Mobiliário Urbano”. A iniciativa buscou brinquedos de áreas de convivência e levou a Midiateca Concreto para a comunidade. Masterclasses, oficinas, apresentações culturais, feirinha e ações de promoção de saúde também marcaram a passagem do Festival pelo complexo habitacional. Por meio do Coletivo Rebento, foi oferecido à população aferição de glicemia e pressão, teste rápido de Hepatite B e C e Roda de Conversa sobre DSTs.
“Consideramos que com essa semana de encerramento fechamos o ciclo de uma edição histórica para o Festival Concreto. Mesmo enfrentando as adversidades de um mundo ainda muito afetado pela pandemia, conseguimos manter o nosso objetivo de levar arte a mais espaços e lugares que até então não eram vistos como pontos culturais. O Festival Concreto hackeou e aos poucos está mudando essa rota artística centrada apenas nos grandes centros”, enfatiza Narcélio Grud, idealizador do Festival.