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    Empreendedorismo com cannabis: modelos de negócio em ascensão no mercado

    Por Maria Eugênia Riscala, formada em Relações Internacionais com Master em Consumer Insights, é cofundadora e CEO da Kaya Mind, primeira empresa brasileira especializada em dados e inteligência de mercado no segmento da cannabis, do cânhamo e de seus periféricos.

    O mercado da cannabis apresenta muitas oportunidades de negócios, inclusive para aqueles que buscam empreender. O processo de regulamentação, apesar de caminhar a passos lentos, ainda assim, são muitas as áreas para atuar, inclusive na capacitação profissional de pessoas interessadas em criar novas empresas, que quebrem antigos paradigmas desde a sua aplicação na indústria quanto na geração de empregos. Para isso, levar conhecimento e entendimento sobre a cannabis enquanto negócio é imprescindível. 

    Um exemplo disso, está na venda de óleo de canabidiol (CBD), como insumo para a criação de novos medicamentos e cosméticos,  e, assim, fomentar a economia e o setor e o de serviços, nas áreas financeira, jurídica, publicitária, dentre outros. O varejo, também, traz perspectiva positiva para estabelecimentos dedicados à comercialização de  produtos atrelados à planta, como a criação de marketplaces, tabacarias e grow shops

    Outro setor de destaque é a indústria de cosméticos, apesar da proibição de produtos de beleza à base de canabidiol (CBD). No entanto, no setor de beleza e bem-estar,  vem se popularizando entre os consumidores, cosméticos que trazem em sua composição o  Cannabinoid Active System, denominado pela sigla (CBA), óleos da Amazônia 100% natural com efeito similar à cannabis. 

    No segmento para pets, o uso de medicamentos à base dos ativos da cannabis, podem movimentar 1 bilhão de reais. Ganho para a economia e para o aumento de profissionais atuantes, uma vez que, muitos veterinários prescrevem remédios à base dos ativos da planta. Contudo, a falta da regulamentação dificulta e limita o acesso e, consequentemente, o crescimento do mercado.

    Na prática, o uso de medicamentos à base do ativo é feito a partir de uma brecha legislativa. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proíbe a receita de cannabis para fins medicinais em pets, entretanto, o estatuto dos médicos veterinários autoriza que eles adotem quaisquer tratamentos que julguem eficazes. 

    Considerando o tamanho do mercado pet, é possível criar uma empresa de snacks saudáveis para animais e, a partir de uma possível legalização, desenvolver produtos à base da semente de cânhamo, que é nutritiva e possui mais proteínas do que a ervilha e o leite. Nesses casos, o empreendimento já estaria consolidado no mercado atuante e, com uma estratégia de branding para se conectar com os consumidores, possuiria autoridade para se posicionar e investir no mercado da cannabis.

    Entretanto, nota-se que o setor ainda sofre com a ausência de profissionais capacitados e de formações que auxiliem a adentrar nesse segmento que está em uma constante crescente. Por isso, reitero a importância de investir no conhecimento para acompanhar essa transformação de mercado, que garante uma estrutura segura e qualificada para as camadas envolvidas. 

    Com apenas uma regulamentação, fica restrita a compra e a venda da cannabis para fins medicinais, por meio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), farmácias e importados/uso compassivo. Como é sabido, mercados mais desenvolvidos apresentam uma maior concorrência, logo a restrição, por sua vez, mostra um terreno fertil para o empreendedorismo, para visionários que buscam se tornar precursores no setor e investir em educação de qualidade para entrar no mercado com solidez.

    By Jordan Vall

    É Jornalista, com uma maior atuação na cultura e entretenimento. Deu início a sua carreira na televisão na TV Unifor, como produtor, repórter e apresentador do principal jornal da emissora universitária. O profissional já foi produtor e comentarista de um quadro do Programa Matina, na TV União. No “Deu O Que Falar”, quadro semanal da emissora aberta, comentava sobre o mundo dos famosos, levava pautas relevantes para a sociedade, através das notícias das celebridades. Foi durante 2 anos, produtor, diretor e repórter na TV Otimista e atualmente é assessor de comunicação, CEO na Assertiva Comunicação e Colunista do Portal Conexão Magazine (Portal de Notícias no Rio de Janeiro). Como amante da moda, foi convidado para ser jurado da 6ª edição do Salão de Moda Ceará. Além de todas essas atuações, Jordan é CEO/Fundador e repórter no In Fluxo Portal, tratando de pautas culturais, cobertura de eventos e muito mais. O profissional também atua como modelo e influenciador digital.Instagram: @jordan_vall / contato comercial: jordanvall@influxoportal.com

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