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Desvendando o Burnout Materno: sintomas, prevenção e tratamento

Enquanto o Dia das Mães se aproxima, é hora de olhar para além das flores e dos cartões comemorativos e reconhecer os desafios, muitas vezes, invisíveis que as mães enfrentam. Entre eles, destaca-se o Burnout Materno, uma condição que afeta inúmeras mulheres, mas que raramente é discutida abertamente.

Segundo o dicionário Cambridge, a palavra em inglês burnout, pode ser traduzida para o português como “esgotamento”. Em 2022, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a síndrome de burnout como uma doença ocupacional, causada por um estresse crônico de trabalho mal administrado.

Diferente do Blues Puerperal, transtorno em que a mãe apresenta sintomas depressivos que acontecem, geralmente, no primeiro mês, e costuma durar entre sete e dez dias, menos de duas semanas, o Burnout Materno não tem prazo para ser sanado, caso não existam cuidados especializados.

O Burnout Materno é um estado de esgotamento físico, mental e emocional causado pela sobrecarga de responsabilidades e expectativas associadas à maternidade. De acordo com o psicólogo André Carneiro, especialista em Terapia Cognitivo Comportamental, mães, na maioria das vezes, enfrentam uma pressão descomunal para equilibrar carreira, família, relacionamento e autocuidado, o que pode levar a um sentimento avassalador de exaustão e desespero. “Além das demandas individuais, as mães enfrentam pressões sociais e culturais que contribuem para o Burnout Materno. A cobrança da sociedade para que as mães sejam supermulheres, a divisão injusta de tarefas entre homens e mulheres e a falta de apoio institucional são apenas alguns dos desafios enfrentados”, completa o especialista.

Identificação e Sinais:

Identificar o Burnout Materno pode ser desafiador, já que as mães, muitas vezes, internalizam suas lutas e hesitam em buscar ajuda. Porém, existem alguns sinais de alerta para maior cuidado da saúde mental da mãe, como exaustão crônica e falta de energia; sentimentos de irritabilidade e frustração constantes; dificuldade em dormir ou insônia; sentimento de incompetência ou culpa; perda de interesse em atividades anteriormente prazerosas; isolamento social e dificuldade em pedir ajuda.

Prevenção e Tratamento:

Prevenir o Burnout Materno envolve uma abordagem holística que prioriza o autocuidado e o estabelecimento de limites saudáveis. De acordo com o psicólogo André Carneiro, algumas estratégias podem ser postas em prática:

Priorizar o autocuidado: Reservar um tempo regularmente para atividades que proporcionem relaxamento e prazer, como exercícios físicos, meditação ou hobbies.

Estabelecer limites: Aprender a dizer não a compromissos excessivos e a delegar responsabilidades sempre que possível. Compreender que após a maternidade, por algum tempo, as coisas mudam e que não há problema caso isso ocorra.

Buscar apoio emocional: Conversar abertamente com amigos e familiares sobre os sentimentos de exaustão, cansaço extremo e até mesmo tristeza que acomete as mães com Burnout. Manter a vida social, conversar com outras pessoas sobre assuntos não relativos à maternidade e sair de casa são atividades fundamentais para que a mãe sinta que ainda tem uma vida à parte da maternidade.

Buscar profissionais de saúde mental: O apoio social é fundamental para lidar com o estresse materno, mas o apoio profissional é fundamental e diferenciado daquele que é dado por amigos e familiares. Psicólogos e terapeutas são capazes de enxergar estratégias eficazes para lidar com o Burnout Materno e oferecer meios para que as mães sejam capazes de lidar com as demandas sem colocar a saúde mental em risco. A terapia é um passo importante para ajudar as mães a desenvolverem habilidades para lidar com o estresse e reconstruir a autoestima.

By Jordan Vall

É Jornalista, com uma maior atuação na cultura e entretenimento. Deu início a sua carreira na televisão na TV Unifor, como produtor, repórter e apresentador do principal jornal da emissora universitária. O profissional já foi produtor e comentarista de um quadro do Programa Matina, na TV União. No “Deu O Que Falar”, quadro semanal da emissora aberta, comentava sobre o mundo dos famosos, levava pautas relevantes para a sociedade, através das notícias das celebridades. Foi durante 2 anos, produtor, diretor e repórter na TV Otimista e atualmente é assessor de comunicação, CEO na Assertiva Comunicação e Colunista do Portal Conexão Magazine (Portal de Notícias no Rio de Janeiro). Como amante da moda, foi convidado para ser jurado da 6ª edição do Salão de Moda Ceará. Além de todas essas atuações, Jordan é CEO/Fundador e repórter no In Fluxo Portal, tratando de pautas culturais, cobertura de eventos e muito mais. O profissional também atua como modelo e influenciador digital. Instagram: @jordan_vall / contato comercial: jordanvall@influxoportal.com

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