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    Dados da Gupy mostram que prioridades profissionais mudaram e novas gerações preferem qualidade de vida

    A Gupy, empresa líder em tecnologia para RH e gestão de pessoas no Brasil, lança relatório sobre a importância da escuta contínua no ambiente profissional, com dados a partir do uso da plataforma por empresas e pessoas colaboradoras, para mostrar algumas das principais mudanças na relação das pessoas com o trabalho nos últimos anos. Diante do cenário de mudança de perfil geracional, alta rotatividade e demandas crescentes por um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo, o levantamento mostra os fatores que mais impactam no engajamento mudaram nos últimos anos. 

    Guilherme Dias, CMO e cofundador da Gupy, afirma que as pessoas hoje buscam não apenas sucesso na carreira e maiores salários: “a pandemia trouxe autoconhecimento para muitas pessoas, que tiveram oportunidade de olhar para suas vidas com mais cuidado e recalcular prioridades. Sem dúvidas, muitas das práticas adotadas no mercado de trabalho não eram saudáveis e isso tem mudado com a volta aos escritórios”. A análise de Guilherme se confirma com dados da própria Gupy.

    Até 2022, os principais atributos valorizados numa empresa por pessoas colaboradoras mais engajadas eram, em ordem decrescente, de relevância na avaliação de clima e engajamento:

    Qualidade e frequência do Reconhecimento (2,4x)

    Justiça (clareza dos critérios de remuneração e distribuição das recompensas) (2,3x)

    Oportunidades internas (2,2x)

    Abertura a novas ideias (1,9x)

    Felicidade no trabalho (1,8x)

    A partir de 2023, até o primeiro trimestre de 2024, os principais fatores valorizados numa empresa por pessoas colaboradoras mais engajadas passaram a ser:

    Justiça (7x)

    Oportunidades internas (6,5x)

    Respeito à diversidade (6,3x)

    Atratividade (5,45x)

    Condição de trabalho (5x)

    Mas qual é o tamanho do impacto do bem-estar para a atual de pessoas colaboradoras e como promover um ambiente de trabalho mais saudável e engajado?

    Os estudos da Gupy apontam ainda para uma correlação negativa entre saída voluntária e Engajamento, sendo esta correlação moderada nas empresas com mais de 4.000 pessoas colaboradoras. No recurso de Clima & Engajamento da Gupy, pessoas colaboradoras avaliam a experiência de trabalho na empresa em pesquisas enviadas semanal ou quinzenalmente, para que lideranças e RHs possam ter um olhar completo sobre a satisfação e engajamento das equipes em diferentes dimensões. No estudo, conforme gráfico, foi observada uma correlação entre maior pontuação e menor índice de saída voluntária:

    De acordo com o Relatório de Clima & Engajamento criado pela Gupy, e que aborda a importância da escuta contínua nas organizações, os setores com maiores índices de saídas voluntárias em 2023:

    Tecnologia e Software (3,8%)

    Varejo e Atacado (3,4%)

    Agronegócio (1,6%)

    Indústria (0,9%)

    Utilidade Pública (0,8%)

    Sobre os resultados do relatório, Guilherme Dias destaca a importância de mudar este cenário: “O alto turnover impacta negativamente na perda de talentos, custos financeiros, continuidade operacional, imagem da organização e inovação. Para garantir empregos significativos e retenção de talentos, é essencial focar em relações de reciprocidade, oferecer condições de trabalho adequadas, planos de carreira, desenvolvimento de lideranças e criar experiências que promovam o engajamento.”

    Estudos de outras organizações corroboram com essa nova realidade: dados da Gallup, de 2023, revelam que 51% das pessoas colaboradoras atualmente empregadas estão de olho no mercado ou já buscando por um novo emprego, e 59% das pessoas empregadas estão no processo de demissão silenciosa – o famoso quiet quitting. Na comparação de percentuais gerais de engajamento nos países do grupo ‘América Latina e Caribe’, o Brasil ficou em 8º lugar, com 28% de engajamento, -1% comparado à pesquisa de 2021.

    De acordo com dados recentes do Ministério do Trabalho e da consultoria Robert Half, o Brasil lidera o índice global de turnover, com uma taxa de 56%, superando países como Reino Unido, França e Bélgica. Essa alta rotatividade tem impactos significativos nas empresas, com o tempo médio de permanência dos colaboradores sendo de apenas 2 anos, e jovens entre 18 e 24 anos permanecendo em média 9 meses nas organizações.

    Para o CMO da Gupy, é preciso repensar o mercado de trabalho, mas principalmente o clima e o engajamento organizacional, por meio de ferramentas eficientes e comunicação ativa com pessoas colaboradoras: “A geração Z tem outras ambições e não quer herdar a cultura que perpetuamos. Por isso, não adianta observarmos esse alto índice de turnover e oferecer contrapartidas defasadas. Para isso, é preciso escutar e engajar pessoas colaboradoras e temos diversos instrumentos para isso”.

    A própria Gupy tem um recurso de clima e engajamento que, por meio de pesquisas contínuas, analisa dados de forma prática em dashboards para identificar problemas e ações são criadas para tratar os pontos de melhoria identificados. Colaboradores respondem pulsos semanais ou quinzenais e suas respostas são consolidadas anonimamente em um dashboard intuitivo, com acesso para lideranças e RHs.

    Com o uso de métodos estatísticos, o diagnóstico identifica os fatores que mais impactam o engajamento das pessoas colaboradoras. E com os dados de saída, também identifica os fatores que mais impactam a saída voluntária. Os algoritmos identificam o impacto de cada fator e recomendam a atuação da liderança e RH.

    Semanalmente, a inteligência artificial gera previsões ao nível do colaborador, protegendo o anonimato. Os algoritmos classificam o risco de saída de cada colaborador como alto, médio ou baixo.

    “Bem-estar é tão importante quanto receita numa empresa e por isso pensamos em um dashboard que leve a sério a saúde das pessoas colaboradoras tanto quanto outros fatores. É também uma forma de sinalizar uma gestão humanizada e passar confiança ao time”, conclui Guilherme.

    By Jordan Vall

    É Jornalista, com uma maior atuação na cultura e entretenimento. Deu início a sua carreira na televisão na TV Unifor, como produtor, repórter e apresentador do principal jornal da emissora universitária. O profissional já foi produtor e comentarista de um quadro do Programa Matina, na TV União. No “Deu O Que Falar”, quadro semanal da emissora aberta, comentava sobre o mundo dos famosos, levava pautas relevantes para a sociedade, através das notícias das celebridades. Foi durante 2 anos, produtor, diretor e repórter na TV Otimista e atualmente é assessor de comunicação, CEO na Assertiva Comunicação e Colunista do Portal Conexão Magazine (Portal de Notícias no Rio de Janeiro). Além de todas essas atuações, Jordan é CEO/Fundador e repórter no In Fluxo Portal, tratando de pautas culturais, cobertura de eventos e muito mais. O profissional também atua como modelo e influenciador digital.Instagram: @jordan_vall / contato comercial: jordanvall@influxoportal.com

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