Durante quase 20 anos, Fran Santos viveu intensamente os rituais e a espiritualidade das religiões afro-brasileiras, atuando na Umbanda e no Candomblé. Seu marido, à época, também exercia o papel de pai de santo. Mas foi em meio a uma crise pessoal e espiritual que Fran teve um encontro que mudaria completamente o curso da sua vida.
“Há quatro anos, tive um encontro genuíno com Jesus. Ali começou uma transformação completa — não só em mim, mas também no meu lar. Ver o meu esposo se rendendo ao amor de Cristo ao meu lado foi a confirmação de que Deus não apenas nos chama, ele restaura tudo ao nosso redor”, afirma Fran, emocionada.
Desde então, sua história tem sido uma ponte de fé e restauração para outras pessoas. Há dois anos, Fran foi convidada para compartilhar seu testemunho e, a partir daquele momento, nasceu o ministério que hoje a leva a diferentes igrejas, anunciando a esperança, o recomeço e o poder da graça.
Hoje, além de missionária e pregadora, Fran atua como mentora e terapeuta comportamental, auxiliando mulheres e famílias a se reconstruírem emocional, espiritual e profissionalmente. Sua atuação vai além das palavras: é uma vida que prega.
“Meu maior compromisso é com a verdade do Evangelho. Não prego apenas com a Bíblia na mão, mas com a minha própria história de transformação. Deus me tirou de um lugar de dor, confusão e vazio, e me fez enxergar que existe algo muito maior dentro de mim. E é isso que quero ajudar outras pessoas a descobrir”, explica.
A trajetória da missionária é marcada por desafios superados: crises conjugais, dificuldades financeiras e um período de total desorientação profissional. Mas nada disso a impediu de seguir adiante. “Eu me sentia perdida. Mas Deus me levantou, me curou e me deu um novo nome, um novo propósito. Hoje, eu ajudo outras mulheres a se reencontrarem com sua identidade, a reconstruírem seus lares, seus negócios e sua fé”, revela a missionária.
Com uma atuação firme e inspiradora, Fran Santos se tornou referência para muitas mulheres que enfrentam dores parecidas com as que ela já viveu. “Mesmo quando a pessoa não acredita mais em si, Deus ainda acredita. E Ele usa a dor como parte da cura. A minha missão é lembrar a cada mulher que ela carrega um propósito — e que não é o fim, é só o começo de uma nova história”, assegura.
A jornada de Fran é, acima de tudo, um testemunho de que nenhuma dor é em vão, e que a restauração é possível para todos que decidem recomeçar com Deus.