Créditos: @raulbittencourtt
Mileide Mihaile, influenciadora, comunicadora e empresária com mais de 6 milhões de seguidores, arrasa no Baile da Vogue 2025, o maior e mais icônico evento do ano. A personalidade, conhecida por sua autenticidade e estilo, escolhe um look ousado e sofisticado para a noite: um vestido deslumbrante inspirado em Cher, sua grande referência de estilo. Sob o olhar único de seu stylist Luiz Plinio, que idealiza e concebe o look, a peça escolhida tem assinatura da marca (@versabrand_), que é a responsável pela confecção da peça. A criação é uma verdadeira obra-prima da alta-costura, feita à mão com mais de 10.000 cristais austríacos e 230 horas de trabalho artesanal. Avaliado em mais de R$ 60.000, o vestido é pura irreverência, traduzindo brilho e toda sofisticação que Mileide exala.
”Estou muito feliz e honrada em estar no Baile da Vogue, um evento tão icônico. O look foi feito especialmente para refletir o brilho e a irreverência de Cher, e é incrível poder exibir um trabalho tão maravilhoso, com tantos detalhes e tanto esforço por trás”, revela Mileide. A personalidade, que também se prepara para mais um grande ano no Carnaval do Rio — onde é musa da Grande Rio e Embaixadora Digital do Camarote Arpoador —, continua conquistando os holofotes com sua energia contagiante e estilo único.
Com uma trajetória marcada por empoderamento e autoestima, Mileide Mihaile segue inspirando mulheres em todo o Brasil. O Baile da Vogue 2025 é mais um capítulo brilhante de sua história de sucesso.
Créditos: Divulgação
A médica e apresentadora, Thelminha, vencedora do BBB 20, usa vestido inspirado na diva pop e empresária, Rihanna, para o Baile da Vogue 2025, que tem como tema: “Voguelândia: O Fantástico Mundo da Moda”. O look de Thelminha é uma inspiração no look usado pela cantora para o ‘Met Gala 2023’, nos Estados Unidos.
“A Rihanna é uma mulher que me inspira muito, não só pela história dela, que é incrível, mas por tudo que ela representa hoje enquanto mulher preta, artista e empresária, que veio de um lugar humilde e nunca esqueceu suas origens e suas lutas. Ela sempre foi uma inspiração para mim e hoje poder homenageá-la usando esse look, que para mim é incrivelmente lindo, é uma honra. Confesso que estou muito feliz, me sentindo deslumbrante e ainda mais empoderada e a mensagem que eu quero deixar para todas as mulheres pretas e periféricas é que elas não parem de lutar pelos seus sonhos e ideais”, comenta Thelminha.
O look, que é uma verdadeira obra de arte, é inspirado em uma mulher preta bilionária, que conquistou o mundo e que é uma grande inspiração para Thelminha, que também é uma mulher preta, que o Brasil transformou em “milionária”, não apenas financeiramente, mas em tudo que ela representa. O vestido tem um design estruturado no brilho intenso e detalhes que evocam modernidade e sofisticação, a peça trouxe um conceito de ícone contemporâneo, perfeitamente alinhado com a essência do Carnaval de Eudora.
O vestido foi desenvolvido pelo designer de moda Guilherme Valente, com beleza assinada por Eudora, maquiagem de Mika Safro e cabelo Maia Boitagro. Já as joias usadas por Thelminha são da Swarovisk.
Créditos: @danieldomings
Laura Brito, atriz e influenciadora referência no universo da moda consciente e do upcycling, chega ao Baile da Vogue 2025 com um look exclusivo que une sofisticação, arte e cultura. A personalidade que tem se destacado por exaltar a cultura nordestina e a moda sustentável, escolhe homenagear a grande Elba Ramalho, ícone da música brasileira e nordestina, com um vestido assinado pelo renomado estilista Fabrício Neves.
A produção é uma releitura moderna e sofisticada da capa do álbum Coração Brasileiro de Elba, trazendo elementos marcantes da cultura nordestina e da memória afetiva. O destaque do look fica por conta do adorno de concha, que faz uma fusão entre o luxo da alta-costura e a essência cultural do Nordeste, criando uma harmonia perfeita entre tradição e inovação.
Para tornar essa homenagem ainda mais especial, Laura Brito compartilhou em suas redes sociais um fashion film emocionante, que revela os bastidores de sua preparação para o Baile da Vogue. No vídeo, ela surge sendo maquiada, ajustando os últimos detalhes do look e colocando para tocar na vitrola o vinil Coração Brasileiro, reforçando a conexão afetiva e cultural com a inspiração do figurino. O ponto alto do fashion film é a narração de Elba Ramalho, dando voz a um texto que, originalmente, foi narrado por Chico Anysio em um especial de 1983. Agora, regravado pela própria Elba para Laura, esse momento adiciona ainda mais emoção e autenticidade à homenagem.
“Estar no Baile da Vogue é um momento de realização pessoal e profissional. Eu sou uma grande admiradora da revista e de todo o seu impacto no mundo da moda. Este look é uma homenagem muito especial à Elba Ramalho, uma artista que sempre me inspirou não só pela sua música, mas pela sua conexão com nossas raízes culturais. Fico muito feliz em poder, através da moda, contar essa história de forma tão única e emocionante”, diz Laura.
Com mais de 6,5 milhões de seguidores, Laura é uma das grandes influenciadoras do Brasil, sempre buscando exaltar a cultura nordestina em suas produções, com looks que costumam ser muito elogiados em eventos de grande repercussão. Recentemente, a artista recebeu reconhecimento de ícones como Gilberto Gil e Ivete Sangalo, que a parabenizaram pelo seu estilo autêntico e inovador, que mistura upcycling, criatividade e referências culturais.
O Baile da Vogue 2025 foi mais uma oportunidade para Laura brilhar e mostrar ao mundo sua capacidade de transformar a moda em uma expressão artística que resgata e celebra nossas raízes.
Vanessa Giácomo escolheu um vestido assinado por Lethicia Bronstein, inspirado nos icônicos figurinos de Audrey Hepburn em My Fair Lady (1964) para o Baile da Vogue, que este ano traz a temática Voguelândia, em celebração aos 100 anos da marca. A estética imortalizada pelo filme, marcada por rendas — assinatura de Lethicia —, chapéus oversized e sobreposições sofisticadas, permanece viva no imaginário da moda e segue inspirando estilistas e coleções ao redor do mundo.
“Em uma conversa com Schiavelli, meu stylist, decidi buscar essa figura fashion e icônica no cinema. E entre as atrizes que considero referência, Audrey Hepburn se destacou. Então, surgiu a proposta do filme ‘My Fair Lady’, que levou quatro Óscares, incluindo o de melhor figurino”, conta Giácomo, sobre a inspiração. “Pensando em quem poderia nos entregar esse figurino todo rendado com maestria, logo nos veio a cabeça: Lethicia. Ficamos encantadas com a ideia de embarcarmos juntas nessa jornada”, completa.
Embora My Fair Lady seja ambientado nos anos 1910, seus figurinos não foram concebidos para reproduzir fielmente a época, mas sim para atender à direção de arte estilizada do longa-metragem. Foi um dos primeiros momentos em que Hollywood ousou reinterpretar a moda histórica, criando um visual novo e influente, que ultrapassou as telas e se tornou referência a partir dos anos 1960, mesmo após a peça da Broadway já ter sido consagrada.
Por trás dessa ousadia estava Cecil Beaton, lendário fotógrafo da Vogue americana e britânica por mais de três décadas. Ele assinou os mais de 400 figurinos do filme, com destaque para os deslumbrantes looks de Audrey Hepburn. É sabido que a atriz ficou tão fascinada ao ver as dezenas de criações, que fez questão de experimentá-las uma a uma, enquanto Beaton as registrava em fotografias durante as provas. Embora já fosse reconhecido por seu talento como figurinista e designer de interiores, My Fair Lady foi um dos maiores desafios de sua carreira.
A escolha de Giácomo e Lethicia tem tudo a ver com Voguelandia, já que o impacto do filme vibrou muito além das telonas, sendo um dos primeiros exemplos do que hoje chamamos de conteúdo multiplataforma. Enquanto Hepburn encantava o público das salas de cinema com os figurinos criados por Beaton, editoriais de moda surgiam fortemente influenciados por seu trabalho, incluindo a icônica edição de dezembro de 1963 da Vogue, lançada enquanto o filme ainda estava em cartaz (foto abaixo).
“Não tem nada mais Vogue do que My Fair Lady”, conta Lethicia. “Não só porque Beaton, que era o grande fotógrafo da revista, também assinava o figurino deste filme, mas porque foi possivelmente a primeira vez que vimos na revista um editorial genuíno de moda criado nos bastidores de uma filmagem. Na época, essa troca não era tão explícita. Mas, nesse caso, tudo foi pensado para que a iconografia servisse tanto às consumidoras da revista, quanto para o público ávido de cinema, que ali tinha um primeiro contato com a provocação da beleza dos detalhes da arte que é a alta-costura num meio popular como o cinema”, ressalta.
Inspirando-se nessa atmosfera, Lethicia Bronstein recriou o espírito do clássico para Vanessa Giácomo, apostando na renda francesa Soutache com marca d’água como elemento central do look e no chapéu oversized, de Malu Pires, que se tornou um símbolo dos editoriais das décadas de 1960 e 1970. “Todos os laços são feitos em crinol, que é um material usado para dar estrutura, e bordados com paetês pretos e brancos, assim como as listras, para trazer um toque de Carnaval”, conta Bronstein. “A maior diferença do look original para o da Vanessa, é o decote na frente. Tenho certeza de que se a Fair Lady viesse para um baile no Rio de Janeiro, ela iria querer um pouco de pele à mostra”, brinca a estilista. O guarda-chuva é de autoria de Jane Pimentel.
Crédito: Wellington Marques
A estilista Lethicia Bronstein resolveu homenagear no Baile da Vogue um dos maiores ícones fashion do Brasil: Sabrina Sato. A apresentadora, conhecida por seu estilo audacioso e inovador, tornou-se musa inspiradora dos amantes da moda e sua aparição no red carpet é sempre o momento mais aguardado do Carnaval. Para a reverência, Bronstein recorreu à nostalgia ao reciclar o primeiro look icônico, criado por ela, para que Sabrina usasse no Baile da Vogue de 2011.
“Resolvi homenagear um dos nossos maiores ícones fashion, ninguém mais, ninguém menos que Sabrina Sato, com o primeiro look que fiz para ela no Baile da Vogue, 14 anos atrás. A peça marcou um ponto crucial na carreira de nós duas. Tivemos uma liberdade artística que pudemos explorar emoções e sensações naquele ano”, lembra a estilista, que contou com a colaboração do stylist Yan Acioli, na época.
A fantasia de pássaros de Sabrina – que este ano está sendo usada por Bronstein – foi confeccionada com penas sintéticas, todas pintadas à mão. “Foi a primeira vez que trabalhei com esse material e o processo artesanal de tingimento criou um efeito ton sur ton, no qual as cores se mesclam suavemente, formando um efeito gradiente que completa a silhueta feminina e realça a fluidez do design”, explica Lethicia.
Por baixo da estrutura principal do vestido, a renda — DNA de Lethicia –, adiciona estrutura e profundidade, e as costas nuas, o elemento da sensualidade. A criação não apenas destaca a habilidade técnica e visão criativa de Bronstein, mas solidifica a colaboração entre a estilista e Sabrina Sato, uma das parceiras mais influentes de Lethicia no cenário da moda brasileira.
“Este vestido de pássaros é muito icônico, um sonho. E ele consegue ser ainda mais bonito ao vivo. Que emoção a Lethicia me homenagear com ele, vai ficar linda”, vibra Sabrina, que lembra com carinho de outras criações exclusivas de Bronstein para ela. “Aquele de renda, da festa de 6 anos do Pânico foi uma loucura, todo mundo ficou doido nele. E o de cobra? É algo que não tem explicação”, diz ela, sobre o modelo usado no Baile da Vogue de 2012.