No mês do combate à Tuberculose, a Humana Laboratório e Vacinação ressalta o papel fundamental da vacinação e do diagnóstico precoce na luta contra essa doença que ainda representa um desafio à saúde pública no Brasil. De acordo com o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), Minas Gerais registrou 5.290 casos confirmados e 340 óbitos em 2023. Entre janeiro e outubro de 2024, os números atingiram 4.349 casos e 237 óbitos, evidenciando a importância de ações preventivas e educativas.
A vacina BCG (Bacillus Calmette-Guérin), desenvolvida há mais de um século, continua sendo um dos pilares na prevenção da tuberculose miliar e outras formas graves da doença, especialmente em crianças. “A aplicação da vacina logo após o nascimento é crucial em áreas com alta prevalência de tuberculose, pois reduz significativamente os riscos de complicações severas”, explica Luis Otavio Teixeira, sócio-proprietário da Humana Laboratório e Vacinação e especialista em Gestão e Garantia da Qualidade Laboratorial.
Além dos recém-nascidos, a BCG também pode ser indicada para adultos não vacinados previamente que pertencem a grupos de risco, como profissionais de saúde expostos à tuberculose ativa.
Diagnóstico avançado: o combate começa cedo
A prevenção vai além da vacinação. O diagnóstico e o tratamento da Infecção Latente de Tuberculose (ILTB), uma condição em que a bactéria está presente no organismo, mas inativa, são estratégias essenciais. “Pessoas com ILTB têm risco de desenvolver a forma ativa da doença, principalmente em casos de imunidade comprometida”, afirma Levindo Teixeira, farmacêutico bioquímico e membro da Sociedade Brasileira de Imunização (SBIM).
Entre os grupos prioritários para diagnóstico e tratamento da ILTB estão:
- Contatos domiciliares de pessoas com tuberculose ativa;
- Crianças;
- Pessoas com HIV;
- Indivíduos em tratamento imunossupressor.
A Humana Laboratório e Vacinação oferece exames de alta sensibilidade e especificidade, essenciais para o diagnóstico precoce e preciso da ILTB e da tuberculose ativa.
Além da vacinação e dos exames, práticas simples como ventilação dos ambientes, higiene da tosse e evitar aglomerações são fundamentais para reduzir a transmissão. Nos serviços de saúde e instituições fechadas, ações de controle de infecção devem ser planejadas para proteger profissionais e pacientes.