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    Câncer de testículo é o mais comum no mundo entre os homens de 20 a 29 anos

    Crédito: depositphotos

    No “Abril Lilás”, campanha que marca o mês de conscientização sobre o câncer de testículo, o Instituto de Urologia, Oncologia e Cirurgia Robótica (IUCR) alerta para pontos importantes relativos a esse tipo de câncer. O primeiro deles é que apesar de ser considerado raro no contexto geral das doenças oncológicas exclusivas do homem (entre 1% e 5% dos tumores) é o tipo de câncer mais comum no mundo entre homens jovens, até a terceira década de vida. De acordo com dados da Agência Internacional para Pesquisa do Câncer da Organização Mundial da Saúde (IARC/OMS) foram 17,2 mil novos casos no mundo em 2022, em homens entre 20 e 29 anos. O Atlas de Mortalidade do Instituto Nacional de Câncer (Inca) aponta que o câncer de testículo foi responsável por mais de 3,7 mil mortes no Brasil entre 2012 e 2021, das quais 60% entre homens de 20 a 39 anos.

    “Os dados são preocupantes, principalmente, considerando que estamos falando de uma doença que tem de 90% a 95% chances de cura ao ser diagnosticada e tratada no início”, afirma o cirurgião oncológico Gustavo Cardoso Guimarães, diretor do IUCR e coordenador geral dos Departamentos Cirúrgicos Oncológicos da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo. Segundo o especialista, no Brasil, o diagnóstico precoce é justamente o maior desafio, porque é comum o homem associar qualquer alteração no testículo com alguma doença venérea ou trauma recente e demorar para procurar o médico.

    O tratamento do câncer de testículo é definido de acordo com cada paciente. A cirurgia, chamada de orquiectomia, é feita para remover o testículo com uma incisão na virilha. Nesse momento, amostras de tecido são examinadas para determinar o tipo e o estágio do câncer. Os tumores de testículo do tipo seminoma (o mais comum) são tratados com cirurgia, muitas vezes, associada com radioterapia ou quimioterapia a depender do estadiamento (fase de descoberta da doença). Em relação a sequelas da cirurgia pode haver prejuízo da fertilidade. Segundo o médico, danos a função sexual são raros e para a questão estética, no caso de remoção do testículo, há próteses.

    Fatores de risco

    Idade: a maioria dos casos ocorre dos 20 aos 29 anos, sendo o mais comum no mundo entre os homens nessa faixa etária.
    Raça: Os homens brancos têm de 5 a 10 vezes mais chances de desenvolver câncer testicular do que os homens de outras raças.
    Herança genética – Quando há história familiar de câncer de testículo, o risco é aumentado.
    Criptorquidia – Condição na qual o testículo não desceu para o escroto é importante fator de risco. Homens que fizeram cirurgia para corrigir esta condição também têm risco de desenvolver câncer testicular.
    Síndrome de Klinefelter: risco aumentado também para quem apresenta esse transtorno cromossômico sexual, que é caracterizado por baixos níveis de hormônios masculinos, esterilidade, aumento dos seios e testículos pequenos.
    Vírus da imunodeficiência humana (HIV) e tratamento anterior para câncer testicular também são fatores de risco e requerem maior atenção.

    Sintomas

    – Nódulo pequeno, duro e indolor
    – Mudança na consistência dos testículos
    – Sensação de peso no saco escrotal
    – Dor incômoda no baixo ventre ou na virilha
    – Dor ou desconforto no testículo ou no saco escrotal
    – Crescimento da mama ou perda do desejo sexual
    – Crescimento de pelos faciais e corporais em meninos muito jovens
    – Dor lombar

    By Jordan Vall

    É Jornalista, com uma maior atuação na cultura e entretenimento. Deu início a sua carreira na televisão na TV Unifor, como produtor, repórter e apresentador do principal jornal da emissora universitária. O profissional já foi produtor e comentarista de um quadro do Programa Matina, na TV União. No “Deu O Que Falar”, quadro semanal da emissora aberta, comentava sobre o mundo dos famosos, levava pautas relevantes para a sociedade, através das notícias das celebridades. Foi durante 2 anos, produtor, diretor e repórter na TV Otimista e atualmente é assessor de comunicação, CEO na Assertiva Comunicação e Colunista do Portal Conexão Magazine (Portal de Notícias no Rio de Janeiro). Como amante da moda, foi convidado para ser jurado da 6ª edição do Salão de Moda Ceará. Além de todas essas atuações, Jordan é CEO/Fundador e repórter no In Fluxo Portal, tratando de pautas culturais, cobertura de eventos e muito mais. O profissional também atua como modelo e influenciador digital.Instagram: @jordan_vall / contato comercial: jordanvall@influxoportal.com

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