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    Brasil lidera novo capítulo da descarbonização com o Combustível do Futuro

    Crédito: Getty Images/iStockphoto

    A urgência por soluções que minimizem os impactos das mudanças climáticas se intensificou em todo o mundo. A sanção do Projeto de Lei 528/2020, conhecido como Combustível do Futuro, coloca o Brasil em posição de destaque global ao liderar um dos maiores e mais inovadores programas de descarbonização da matriz de transportes e mobilidade. Uma oportunidade histórica que consolida nosso papel na transição energética e no desenvolvimento de soluções sustentáveis.

    O Combustível do Futuro surge como uma resposta robusta à necessidade de reconfiguração dos sistemas de transporte e da produção de energia. Combinando avanços tecnológicos, políticas públicas e incentivos ao setor produtivo, o programa visa ampliar o uso de biocombustíveis, como etanol, biometano e biodiesel, ao mesmo tempo em que introduz novas fontes limpas, como o Combustível Sustentável de Aviação (SAF) e o Diesel Verde.

    O Combustível Sustentável de Aviação (SAF) é um dos grandes protagonistas deste programa. Dado que a aviação civil responde por aproximadamente 800 milhões de toneladas de emissões de CO2 por ano, o SAF desponta como a principal solução para a descarbonização do setor aéreo. Com uma meta inicial de 1% de uso em 2027, atingindo 10% em 2037, o Brasil será o primeiro país a adotar critérios baseados na redução de emissões, e não apenas em metas volumétricas, o que incentiva eficiência com neutralidade tecnológica.

    Já o Diesel Verde representa uma solução estratégica para a redução das emissões do setor de transporte pesado, que historicamente tem grande dependência do diesel fóssil. Produzido a partir de matérias-primas renováveis, como gorduras vegetais e resíduos orgânicos, o Diesel Verde é uma alternativa viável que diminui a pegada de carbono do país, além de garantir maior segurança energética ao reduzir a dependência de combustíveis fósseis importados.

    A relevância desse movimento vai além do ganho ambiental. Ele gera um impacto socioeconômico profundo, ao estimular cadeias produtivas locais e regionais, promovendo a integração entre os setores de agronegócio e energia. Além disso, com a regulamentação de novas tecnologias, como a Captura e Estocagem de Carbono (CCS), o Brasil abre caminho para investimentos bilionários, com potencial de criar empregos e fortalecer sua posição como líder mundial em economia verde.

    Essa tecnologia permite capturar CO2 gerado em processos industriais e estocá-lo em formações geológicas seguras, impedindo que o carbono chegue à atmosfera. Além disso, ao implementá-la, o Brasil se alinha com compromissos internacionais de combate às mudanças climáticas, mostrando que é possível conciliar crescimento econômico com responsabilidade ambiental.

    E ainda temos o Programa Nacional do Biometano, outro pilar do Combustível do Futuro, que promete transformar resíduos orgânicos e urbanos em energia limpa e renovável. A utilização do biometano no transporte urbano é uma solução prática para descarbonizar o transporte de cargas pesadas e passageiros, ao mesmo tempo que promove o aproveitamento de resíduos sólidos, ajudando a mitigar as emissões de metano, um dos gases mais nocivos ao efeito estufa.

    O programa ainda propõe o aumento da mistura de etanol na gasolina, de 27% para até 35%, elevando ainda mais a octanagem do combustível brasileiro. Esta medida, além de contribuir diretamente para a redução do preço final ao consumidor, fortalece a posição do Brasil como o maior produtor mundial de etanol de cana-de-açúcar e reforça o papel desse biocombustível na descarbonização do transporte leve.

    O Brasil, com sua abundância de recursos naturais e a expertise acumulada na produção de biocombustíveis, está no centro da transição energética global. O Combustível do Futuro é um exemplo de como o país pode alavancar sua capacidade de inovação e suas parcerias internacionais para consolidar sua liderança no cenário mundial.

    Os próximos anos serão decisivos para a implementação dessas políticas e para a construção de um modelo de desenvolvimento que seja, ao mesmo tempo, econômico e ambientalmente sustentável. Com a sanção do Combustível do Futuro, o Brasil dá um importante passo rumo à descarbonização, assumindo a vanguarda no combate às mudanças climáticas e na promoção de uma economia verde que seja inclusiva e próspera.

    Artigo escrito por José Antonio Puppio, empresário e autor do livro ‘Impossível é o que não se tentou’

    By Jordan Vall

    É Jornalista, com uma maior atuação na cultura e entretenimento. Deu início a sua carreira na televisão na TV Unifor, como produtor, repórter e apresentador do principal jornal da emissora universitária. O profissional já foi produtor e comentarista de um quadro do Programa Matina, na TV União. No “Deu O Que Falar”, quadro semanal da emissora aberta, comentava sobre o mundo dos famosos, levava pautas relevantes para a sociedade, através das notícias das celebridades. Foi durante 2 anos, produtor, diretor e repórter na TV Otimista e atualmente é assessor de comunicação, CEO na Assertiva Comunicação e Colunista do Portal Conexão Magazine (Portal de Notícias no Rio de Janeiro). Como amante da moda, foi convidado para ser jurado da 6ª edição do Salão de Moda Ceará. Além de todas essas atuações, Jordan é CEO/Fundador e repórter no In Fluxo Portal, tratando de pautas culturais, cobertura de eventos e muito mais. O profissional também atua como modelo e influenciador digital.Instagram: @jordan_vall / contato comercial: jordanvall@influxoportal.com

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