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    BC revela crescimento de 172% na quantidade de transações com Pix entre as empresas brasileiras

    Relatório de Economia Bancária, divulgado pelo Banco Central essa semana, mostrou um aumento de 172% na quantidade de transações por Pix, entre as empresas de pequeno, médio e grande porte. O Pix também lidera entre os microempreendedores individuais (MEI), segundo a pesquisa Pulso dos Pequenos Negócios, realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nela 52% dos microempreendedores consideraram o Pix como o principal meio para receber pagamentos. Do ponto de vista do varejo, o relatório do BC, mostra que a ferramenta instantânea de pagamentos, está no topo da lista, com 18%. Em outra segmentação, um estudo recente, da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) em parceria com o Instituto Qualibest, revelou que nas compras no e-commerce, o Pix foi escolhido por 85% dos consumidores. Esses dados corroboram para mostrar que, quando falamos do mercado B2B (business to business), não há restrições sobre o tamanho das empresas que podem utilizar o Pix para realizar suas cobranças e pagamentos. O especialista em meio de pagamentos, Marcel Nicolay (CTO da fintech Malga) e o gestor de produtos de Malga, Fábio Ceretoexplicam as vantagens do meio de pagamento instantâneo no varejo, em especial para os e-commerces.

    “O Pix é um meio de pagamento seguro, porque é uma transação instantânea que possui compensação imediata, independente dos horários de funcionamento bancários. Verificar se um pagamento através de Pix foi feito com sucesso é tão simples quanto conferir se o valor cobrado foi adicionado à sua conta bancária. Ainda no aspecto de segurança, existem camadas de Autenticação e Autorização do sistema do Banco Central que garantem que o pagador é realmente o pagador para o qual a cobrança foi direcionada e que ele efetivamente aprovou a transação em questão. Do ponto de vista do tempo de recebimento, as diferenças chegam a ser tão grandes quanto a redução das 72 horas para compensação conhecidas do boleto, para no máximo 30 minutos”, explica Marcel Nicolay.

    O CTO de Malga ressalta ainda que, além do aspecto de segurança e temporalidade da transação, existe o fator custo. Isso porque, segundo o especialista, apesar de ser permitido cobrar uma taxa por uma transação Pix, na modalidade B2B, existem instituições financeiras que fazem este tipo de operação para a modalidade entre empresas de forma gratuita. “Quando estamos falando de transações B2B, os custos relacionados ao Pix são pequenos. Existe uma gama de formas de precificação de Pix disponíveis por diversos provedores. Desde opções totalmente gratuitas, a opções que possuem cobranças de alguns centavos por transações ou até uma porcentagem baixa da transação realizada. Quando comparado com custos de taxas de cartões de crédito ou boletos, o Pix costuma sair na frente”, pontua Marcel Nicolay.

    Também especialista em pagamento, o gestor de produtos de Malga, Fábio Cereto, ressalta que por meio de uma orquestradora de pagamentos com uma infraestrutura completa, acessível e adaptável para negócios digitais, o Pix ganha vantagem em relação a outros métodos de pagamento devido a velocidade com que essa operação ocorre. “Diferentemente do cartão de crédito, que pode demorar até mais de 30 dias para repassar o dinheiro ao lojista e que é alvo constante de fraudes, principalmente em e-commerces, a compensação do pagamento no Pix é quase imediata. Uma vez concluída essa transação, não há processo de contestação da cobrança. Isso porque, para fazer um pagamento por Pix, você precisa estar autenticado dentro do ambiente bancário da parte pagadora. Dessa forma, dificilmente este pagamento acontecerá de forma indevida. Caso ocorra, as solicitações de estorno de transações de Pix precisam ser inicializadas pelo próprio lojista. Olhando o histórico de transações processadas por Malga, sabemos que pouco mais de 2,3% das transações de cartão de crédito são estornadas. Em contrapartida, as transações de Pix aparecem com uma taxa de aproximadamente 0,2% de estornos”, detalha Fábio.

    Avanço do PIX como meio de pagamento e mudanças para o futuro:

    O gestor de produtos de Malga ainda revela que, em tempos atuais, olhar para a experiência de compra é fundamental e os métodos de pagamento têm grande influência para o sucesso das vendas. “Atualmente, temos virtualmente a mesma quantidade de clientes processando cartão de crédito e PIX. Uma das chaves de uma boa taxa de aprovação é a diversificação dos métodos de pagamento disponíveis no seu processo de checkout. Se não há muito esforço (e custo) de implementação para disponibilização de mais um método de pagamento, com custos mais baixos e menos risco de fraude, só há vantagens em diversificar”, finaliza Cereto.

    Assim como Fábio Cereto, Marcel Nicolay também vislumbra grandes mudanças na forma como o Pix é utilizado no dia a dia pelos brasileiros. “Com o Iniciador de Transação de Pagamento (ITP) teremos uma redução da fricção do pagamento com o Pix. Com esta nova funcionalidade, a experiência de pagar com Pix será muito semelhante às experiências de compra com um click em cartão de crédito. Outras duas grandes mudanças que estamos ansiosos para adicionar ao nosso conjunto de funcionalidades de Pix são as transações de Pix Garantido, permitindo pagamento parcelado utilizando o Pix, e Débito Automático no Pix, que possibilitará assinaturas e recorrência”, finaliza o especialista.

    By Jordan Vall

    É Jornalista, com uma maior atuação na cultura e entretenimento. Deu início a sua carreira na televisão na TV Unifor, como produtor, repórter e apresentador do principal jornal da emissora universitária. O profissional já foi produtor e comentarista de um quadro do Programa Matina, na TV União. No “Deu O Que Falar”, quadro semanal da emissora aberta, comentava sobre o mundo dos famosos, levava pautas relevantes para a sociedade, através das notícias das celebridades. Foi durante 2 anos, produtor, diretor e repórter na TV Otimista e atualmente é assessor de comunicação, CEO na Assertiva Comunicação e Colunista do Portal Conexão Magazine (Portal de Notícias no Rio de Janeiro). Como amante da moda, foi convidado para ser jurado da 6ª edição do Salão de Moda Ceará. Além de todas essas atuações, Jordan é CEO/Fundador e repórter no In Fluxo Portal, tratando de pautas culturais, cobertura de eventos e muito mais. O profissional também atua como modelo e influenciador digital.Instagram: @jordan_vall / contato comercial: jordanvall@influxoportal.com

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