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Apagão cibernético global: saiba as consequências para o setor aéreo brasileiro

Considerado a maior falha de TI de todos os tempos, o apagão cibernético global – que aconteceu na madrugada da última sexta (19) devido a uma falha em um software da Microsoft – gerou um impacto significativo no setor da aviação civil, inclusive no Brasil. A falha afetou sistemas críticos de check-in e embarque, além de comprometer as comunicações entre aeronaves e equipes de controle de solo, causando atrasos e cancelamentos de voos.

Advogado internacionalista do Godke Advogados e especialista em Direito Aeronáutico, Marcial Sá explica que esta ocorrência evidenciou a vulnerabilidade dos sistemas de TI no setor aéreo. “A falha global resultou em cancelamentos e atrasos significativos, prejudicando a operação das companhias aéreas e a experiência dos passageiros. No Brasil, os problemas foram sentidos em diversos aeroportos, onde os sistemas de check-in e embarque ficaram temporariamente indisponíveis”, explica.

O especialista orienta que os passageiros que tiveram prejuízos devido aos atrasos podem buscar ressarcimento junto às companhias aéreas. Se não conseguirem uma solução administrativa, têm o direito de recorrer judicialmente. “As empresas aéreas e os aeroportos podem buscar reparações junto aos fornecedores dos sistemas que falharam, visando cobrir os danos sofridos”, destaca.

Para as companhias aéreas brasileiras, o apagão cibernético destacou a necessidade de revisar e aprimorar suas infraestruturas de TI. “Como em todas as ocorrências na aviação civil, este evento serviu para identificar falhas nos sistemas, especialmente os de comunicação, e servirá para implementar medidas que evitem futuras falhas e mitiguem seus efeitos nocivos”, pontua Sá.

As autoridades aeronáuticas estão colaborando com as companhias aéreas para assegurar que medidas corretivas sejam adotadas rapidamente. “A segurança e a eficiência operacional são prioridades. Aprender com incidentes como este é fundamental para fortalecer a resiliência dos sistemas e garantir a continuidade das operações”, reforça Marcial Sá.

A longo prazo, o setor aéreo brasileiro deverá investir em tecnologias mais robustas e em estratégias de resposta rápida a crises. “A modernização dos sistemas de TI e a implementação de protocolos de contingência mais eficazes são passos essenciais para minimizar o impacto de falhas cibernéticas futuras”, conclui o especialista.

O apagão cibernético global é um lembrete da interdependência tecnológica no setor aéreo e da importância de manter infraestruturas digitais seguras e resilientes. As companhias aéreas e os aeroportos no Brasil estão comprometidos em aprender com esse evento e melhorar continuamente suas operações para garantir a segurança e a satisfação dos passageiros.

By Jordan Vall

É Jornalista, com uma maior atuação na cultura e entretenimento. Deu início a sua carreira na televisão na TV Unifor, como produtor, repórter e apresentador do principal jornal da emissora universitária. O profissional já foi produtor e comentarista de um quadro do Programa Matina, na TV União. No “Deu O Que Falar”, quadro semanal da emissora aberta, comentava sobre o mundo dos famosos, levava pautas relevantes para a sociedade, através das notícias das celebridades. Foi durante 2 anos, produtor, diretor e repórter na TV Otimista e atualmente é assessor de comunicação, CEO na Assertiva Comunicação e Colunista do Portal Conexão Magazine (Portal de Notícias no Rio de Janeiro). Como amante da moda, foi convidado para ser jurado da 6ª edição do Salão de Moda Ceará. Além de todas essas atuações, Jordan é CEO/Fundador e repórter no In Fluxo Portal, tratando de pautas culturais, cobertura de eventos e muito mais. O profissional também atua como modelo e influenciador digital. Instagram: @jordan_vall / contato comercial: jordanvall@influxoportal.com

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