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    Abdominoplastia e lipoaspiração não podem ser considerados tratamentos para obesidade

    Conforme a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética – em inglês Internacional Society of Aesthetic Plastic Surgery (ISAPS), que é composta por cirurgiões de 110 nações, o Brasil pode ser considerado o campeão em cirurgias plásticas estéticas realizadas no mundo, pelo menos em 2019, último ano antes de iniciada a pandemia. Segundo a entidade, dos mais de 11 milhões e 300 mil procedimentos executados no ano retrasado, o país foi responsável por quase 1 milhão e 500 mil, cerca de 13% do total. A entidade destacou ainda que entre as cinco cirurgias que mais aconteceram no mundo estão a lipoaspiração e a abdominoplastia, feitas, respectivamente por 15% e 8,1% das pessoas.

    Ou seja, ambos os procedimentos (abdominoplastia e lipoaspiração) têm grande destaque no mundo da cirurgia estética e deve-se esclarecer algumas dúvidas sobre as cirurgias, tendo em vista o massivo número de pessoas, principalmente no Brasil, que devem procurá-las nos próximos, dias, meses e anos. Médico referência em cirurgia plástica no Brasil, Dr. Wandemberg Barbosa, esclarece inicialmente sobre as indicações da abdominoplastia. Conforme o médico cirurgião, ao contrário do que muita gente pensa, esse tipo de procedimento não pode ser considerado tratamento para a obesidade, nem alternativa visando substituir alimentação balanceada e prática de exercícios físicos.

    Dr. Wandemberg destaca que a abdominoplastia deve ser feita em pessoas que tenham condições cirúrgicas e que se encontrem relativamente em forma. Dito isso, conforme o médico cirurgião, a principal indicação do procedimento é para quem sofre de diástase (afastamento) dos músculos retos abdominais e também: flacidez na pele, depósitos de gordura e estrias na região da barriga. “Dessa forma, em geral, a abdominoplastia é bastante requisitada por mulheres que tiveram múltiplas gestações, pessoas que geneticamente possuem acúmulo de gordura na região da barriga ou quem teve perda substancial de peso”, diz.

    Por outro lado, o procedimento não é recomendado para que desejam engravidar em um prazo médio de quatro a seis meses. Além disso, conforme Dr. Wandemberg, pessoas obesas e fumantes devem redobrar a atenção nos exames pré-operatórios antes de se submeter a cirurgia, porque têm maior risco de apresentarem complicações nas cicatrizes. “No caso de pessoas com obesidade, recomenda-se que ela emagreça ou passe por uma lipoaspiração antes da abdominoplastia, o recomendado é o IMC até 30”, diz.

    Aliás, em muitas ocasiões, a abdominoplastia e a lipoaspiração são realizadas em conjunto pelo cirurgião, recebendo o nome de lipoabdominoplastia.  O Brasil, inclusive, ressalta Dr. Wandemberg, foi pioneiro nesse tipo de procedimento.

    Entre os benefícios de se associar os dois procedimentos está o de conseguir um contorno corporal do tronco mais definido. “Muitas vezes, quando se realiza apenas a abdominoplastia, podem ‘sobrar gorduras’ em áreas onde não se retirou o excesso de pele (nos flancos ou dorso)”, diz o médico cirurgião. Apesar das vantagens, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) recomenda cautela para a realização da lipoaspiração em conjunto com a abdominoplastia, orientando que o volume máximo de gordura aspirada não passe de 7% do peso corpóreo.

    Quando o assunto é cirurgia plástica, um dos grandes receios daqueles que se submetem a esse tipo de procedimento são as cicatrizes. Dr. Wandemberg explica que a abdominoplastia, normalmente, requer uma incisão horizontal na região logo acima dos pelos pubianos, que se estende até próximo dos quadris, levemente curvada para cima. O excesso de pele do umbigo até o púbis é retirado em uma elipse.

    Desse modo, segundo o médico cirurgião, a cicatriz fica na parte de baixo do abdômen, podendo ser facilmente escondida pelas peças de roupa íntima. A incisão será proporcional a quantidade de pele retirada.

    Segundo Dr. Wandemberg, a cirurgia plástica no abdômen deve ser feita por um cirurgião plástico, membro da SBCP.  O procedimento normalmente tem de três a quatro horas de duração.  “O tempo varia conforme a extensão do tratamento, quantidade de tecido a ser removido e da associação ou não da lipoaspiração”, esclarece. No geral, de acordo com o médico cirurgião, utiliza-se anestesia peridural ou geral, com sedação, sendo necessário somente um dia de internação no hospital.

    O tempo de recuperação total do paciente acontece entre 30 dias a três meses após a abdominoplastia, quando entra na chamada fase de involução, onde acontece a cicatrização completa. Até chegar a esse momento, porém, alguns cuidados obrigatórios precisam ser tomados, como o uso de malha compressora, também conhecida como cinta pós-cirúrgica, por no mínimo 35 dias.  “É também necessário evitar esforços físicos, como carregar peso, além de procurar manter-se numa postura levemente curvada durante os primeiros 15 dias”, orienta Dr. Wandemberg.

    Outros cuidados que o paciente deve ter em seu período de recuperação são: evitar subir e descer escadas e caminhar dentro de casa preferencialmente amparado por alguém; não dirigir; não usar roupas apertadas; não esticar demais o tronco e não se curvar muito para frente ao sentar-se; e evitar exposição ao sol e calor excessivo no local das suturas.

    By Jordan Vall

    É Jornalista, com uma maior atuação na cultura e entretenimento. Deu início a sua carreira na televisão na TV Unifor, como produtor, repórter e apresentador do principal jornal da emissora universitária. O profissional já foi produtor e comentarista de um quadro do Programa Matina, na TV União. No “Deu O Que Falar”, quadro semanal da emissora aberta, comentava sobre o mundo dos famosos, levava pautas relevantes para a sociedade, através das notícias das celebridades. Foi durante 2 anos, produtor, diretor e repórter na TV Otimista e atualmente é assessor de comunicação, CEO na Assertiva Comunicação e Colunista do Portal Conexão Magazine (Portal de Notícias no Rio de Janeiro). Como amante da moda, foi convidado para ser jurado da 6ª edição do Salão de Moda Ceará. Além de todas essas atuações, Jordan é CEO/Fundador e repórter no In Fluxo Portal, tratando de pautas culturais, cobertura de eventos e muito mais. O profissional também atua como modelo e influenciador digital.Instagram: @jordan_vall / contato comercial: jordanvall@influxoportal.com

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