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    PwC indica 6 maneiras de começar a se preparar para a evolução do metaverso

    Gasto global com realidade virtual em 2021 cresceu 36,5%, atingindo US$ 2,6 bi; alta nos próximos anos deve ser de 24,1%

    Um dos assuntos mais procurados nas pesquisas do Google em 2022, o metaverso passou a ser destino de investimentos de organizações e governos em busca de criar experiências imersivas. No estudo “Imersos no metaverso”, a PwC Brasil traz números e informações sobre o potencial deste novo ambiente de negócios e apresenta seis ações que as empresas podem adotar para potencializar os seus negócios.

    O estudo reúne dados da própria PwC e de outras entidades, entre eles a informação de que o investimento global com realidade virtual aumentou 36,5% em 2021, atingindo a cifra de US$ 2,6 bilhões. Além disso, entre 2021 e 2026, os gastos devem crescer a uma taxa anual acumulada (CAGR, na sigla em inglês) de 24,1%, alcançando US$ 7,6 bilhões (dados da 23ª Pesquisa Global de Entretenimento e Mídia 2022-2026).

    De olho nesse mercado, as empresas têm ampliado investimentos em realidade virtual. No Brasil, 40% dos consumidores já usaram realidade virtual para a compra de produtos (ainda que como teste), sendo 14% para artigos de luxo e 33% para compra de produtos digitais (avatares e arte digital, por exemplo).

    Oportunidades e casos disponíveis

    De acordo com a PwC, há seis ações recomendadas às empresas que se dividem em dois grupos. As três primeiras têm relação com oportunidades e casos de uso disponíveis a curto prazo, e as três demais ajudarão a construir os recursos para apoiar o sucesso do metaverso no futuro.

    A primeira ação recomendada é acelerar. A maioria das empresas não tem familiaridade institucional com o metaverso, que evolui rapidamente. “Muitas podem não ter processos para realmente entender e confiar em suas transações e investimentos digitais”, avalia o sócio da PwC Brasil, David Morrell. “Atribua pelo menos um recurso ou fonte de conhecimento, como um grupo, para entender conceitos, como criptomoedas e descentralização, por exemplo, e a relevância deles para sua empresa”, completa.

    A segunda ação é desenvolver uma estratégia para o metaverso, que inclua a identificação das lacunas a serem preenchidas e as oportunidades de longo prazo que podem ser exploradas. A partir disso, as empresas podem trabalhar nos alicerces da estratégia, como recrutamento de funcionários já familiarizados com os conceitos-chave do metaverso ou transformar serviços extensíveis a diversos canais, desenvolvendo planos de segurança e publicação de interfaces de programação de aplicativos (APIs) para os principais sistemas, permitindo conexões externas.

    Em seguida, a recomendação é testar o terreno, selecionando algumas oportunidades disponíveis dentro das tendências do metaverso. “Os casos de uso de menor risco incluem a venda de versões digitais de bens físicos, a oferta de tours virtuais de produtos ou instalações e o lançamento de NFTs (tokens não-fungíveis, em inglês) para aumentar o reconhecimento da marca e as conexões com os clientes”, explica David Morrell.

    Nessa terceira ação as empresas também podem considerar a compra ou o aluguel de imóveis digitais para atendimento ao cliente, vendas e publicidade. “O imobiliário digital é provavelmente uma opção de maior risco, uma vez que a prática não provou ainda ter uma relevância duradoura, mas pode ser uma boa escolha”, avalia David Morrell.

    Recursos de apoio no futuro

    A primeira ação recomendada para ajudar na construção de recursos que vão apoiar no metaverso é ter foco na confiança, já que há novos desafios de segurança cibernética, privacidade, conformidade regulatória, reputação e riscos de fraude. Nesse sentido, as empresas devem considerar a segurança no nível dos serviços, para que, independentemente do local do ativo, a segurança seja mantida.

    “Para promover a confiança entre consumidores, acionistas, reguladores e outros stakeholders, comunique antecipadamente o que esperar de suas iniciativas de metaverso e como mitigar os riscos potenciais. Blockchain e inteligência artificial, por exemplo, podem automatizar a autenticação de identidade, ativos, transações e contratos”, afirma David Morrell.

    Outra ação relevante pensando na preparação para o novo ciberespaço é repensar quais são os skills essenciais. A vantagem competitiva em um ambiente digital compartilhado e descentralizado pode ser diferente daquela que a empresa possui atualmente. Espera-se que as companhias precisem qualificar a força de trabalho e fazer um recrutamento especializado para eliminar as lacunas em relação às novas abordagens e relacionamentos com os clientes neste novo contexto. Se a estratégia digital estiver baseada no novo universo digital, é necessário acelerar os serviços e infraestrutura de segurança para esta realidade.

    Finalmente, a PwC orienta que as empresas façam a conexão entre os ambientes físico e digital. Nesse sentido, se os negócios, serviços e/ou ativos digitais forem adicionados ao portfólio, é preciso buscar uma experiência de marca consistente nos dois ambientes para que o cliente encontre no metaverso um correspondente do que encontrará no contato físico com a sua empresa.

    O conceito do metaverso

    Criado no romance de ficção científica Snow Crash, de 1992, o conceito de metaverso ficou mais conhecido em outubro de 2012, quando o Facebook se rebatizou como Meta. Embora ainda esteja evoluindo ao longo dos anos, o termo pode ser definido como uma rede extensiva de simulações e mundos 3D renderizados em tempo real, que podem ser experimentados de forma síncrona e persistente por um número ilimitado de usuários com senso de presença individual e com continuidade de dados.

    Sobre a PwC

    Na PwC, o nosso propósito é construir confiança na sociedade e resolver problemas importantes. Somos um Network de firmas presente em 152 países, atuando no Brasil há mais de 100 anos, dedicados à prestação de serviços de qualidade em auditoria e asseguração, consultoria tributária e societária, consultoria de negócios e assessoria em transações. Saiba mais sobre a PwC e nos diga o que é importante para sua empresa ou carreira, visitando nosso site.

    By Jordan Vall

    É Jornalista, com uma maior atuação na cultura e entretenimento. Deu início a sua carreira na televisão na TV Unifor, como produtor, repórter e apresentador do principal jornal da emissora universitária. O profissional já foi produtor e comentarista de um quadro do Programa Matina, na TV União. No “Deu O Que Falar”, quadro semanal da emissora aberta, comentava sobre o mundo dos famosos, levava pautas relevantes para a sociedade, através das notícias das celebridades. Foi durante 2 anos, produtor, diretor e repórter na TV Otimista e atualmente é assessor de comunicação, CEO na Assertiva Comunicação e Colunista do Portal Conexão Magazine (Portal de Notícias no Rio de Janeiro). Como amante da moda, foi convidado para ser jurado da 6ª edição do Salão de Moda Ceará. Além de todas essas atuações, Jordan é CEO/Fundador e repórter no In Fluxo Portal, tratando de pautas culturais, cobertura de eventos e muito mais. O profissional também atua como modelo e influenciador digital.Instagram: @jordan_vall / contato comercial: jordanvall@influxoportal.com

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