Por Lucas Lima, sócio e fundador da WeDu e especialista em marketing de influência, comenta sobre a cultura do cancelamento
O Big Brother Brasil já começou, e com ele, anônimos se tornando conhecidos e famosos ganhando ainda mais o público. E juntamente com isso, chega o medo de ser cancelado, mas a visibilidade que o programa te dá, faz esse medo não ser tão forte para quem já aceitou participar. Com isso, Lucas Lima, especialista em marketing de influência e sócio da WeDu, agência de influenciadores, comenta sobre o impacto do reality show e a cultura do cancelamento para quem já é famoso.
“Quando você entra em um reality, você escolheu estar lá, e assim, você precisa saber que há riscos de ser cancelado, de ser odiado ou se tornar um fenômeno. Depende de como você lida com o que te acontece lá dentro, do jeito que a história se desenrola ao seu redor,” explica Lucas. Para ele ainda, os famosos que entram também estão cientes de que têm muito a perder se der errado, mas consequentemente o ganho pode ser ainda maior, que tanto pode te ajudar, como atrapalhar, depende de você e da situação que se encontra.
Atualmente, o cancelamento é geral, não apenas em realitys. A cultura do cancelamento, como é chamada hoje em dia, tomou tal proporção que foi considerado um termo em 2019 pelo dicionário australiano Macquaire. São diversas atitudes, falas e momentos que levam ao cancelamento virtual, que em alguns casos tomam proporções enormes.
“O cancelamento não é algo legal, mas as consequências variam muito: você pode perder seguidores, como pode ganhar ainda mais fãs pela sua atitude ou fala. Até isso tem seu lado positivo, tanto para uma mudança sua quando para uma mudança em algo na sociedade, com marcas, com seu público. É importante reconhecer os riscos e lembrar que nem sempre acontece da mesma maneira para todo mundo, tanto uma carreira pode acabar, ficar menos relevante quanto pode explodir a partir deste ato de repúdio”, comenta Lucas.
E por isso, para Lucas: “é de extrema importância ter uma equipe externa auxiliando, tanto nas redes sociais, quanto para uma gestão de crise de imagem, para dar um suporte maior e necessário para uma situação de cancelamento, caso venha acontecer”.