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    Web 3.0: Desafio para a internet aberta

    Você já deve ter ouvido falar em metaverso, criptomoedas e NFTs. Tudo isso faz parte do que chamamos de Web 3.0, a terceira geração da WWW (World Wide Web). As versões anteriores, baseadas em servidores centralizados, tinham websites e aplicações construídas com base em linguagem HTML. Já a Web 3.0 é descentralizada e o criador de seu conteúdo é seu real proprietário, ou seja: você. Além disso, as tecnologias envolvidas na Web 3.0 são diferentes: Blockchain, ML (Machine Learning) e AI (Artificial Intelligence).

    Moedas Digitais descentralizadas, sem uma entidade reguladora, como as “crypto currencies”, são um exemplo já existente de ativos da Web 3.0. Assim como os NFTs (non-fungible token, ou token não fungível, em tradução livre), em que o criador de um conteúdo pode usá-lo para gerar exclusividade, autoridade e ainda monetizá-lo, sem precisar de um intermediador.

    Entretanto, a regulação e a confiabilidade são desafios importantes que devem se pautar pela ética também de como estão sendo construídos. Com o advento do blockchain, a Web 3.0 já vem sendo bastante difundida e os governos dos países já estão adotando soluções descentralizadas baseando-se nestas tecnologias. 

    O próprio sistema financeiro do Brasil tem sido reconstruído sob uma arquitetura de referência com estas tecnologias. Como qualquer novidade, o começo demanda investimento em pessoas especializadas, além  de pesquisa e desenvolvimento. Porém, quem está começando agora pode ter vantagem lá na frente e, quem sabe, recuperar esse investimento muito rapidamente.

    O poder descentralizado da Web 3.0 

    Um dos principais benefícios da Web 3.0 é que qualquer empresa e/ou pessoa poderá usá-la. Além disso, o poder descentralizado dá ao seu criador a real autoridade sobre aquilo que ele gera, mudando a relação de gestão e criação de conteúdos e dados.

    A Web 3.0 vem sendo construída com as tecnologias mais recentes, o que faz com que seu uso tenha o que há de mais moderno e seguro. Todavia e, como é hoje também, a segurança é uma questão de ética e construção e as novas arquiteturas devem ser pensadas sob essa ótica desde seu início.

    Trabalhar com novas tecnologias de forma descentralizada pode trazer complexidades. Por isso, para ter uma governança boa desde o começo, é importante desenvolver uma arquitetura de referência que seja eficiente e de fácil manutenção.

    Da mesma forma que na governança, a segurança deve ser pensada desde o início. Seja a segurança de dados ou a da infraestrutura tecnológica que está por trás de toda a implementação. Usar parceiros especialistas que te apoiem é a chave do sucesso. Na Web 3.0 (como hoje mesmo em dia) ninguém faz tudo sozinho.

    O impacto tende a ser cada vez maior. A publicidade na internet, como é hoje, vai mudar. O poder do conteúdo muda de mãos, saindo dos grandes portais para quem realmente o cria. Essa mudança é significativa e vai gerar novos modelos de negócios.

    E o 5G vai ajudar muito nisso. Hoje, uma arquitetura descentralizada gera grandes desafios de conectividade e interoperabilidade e, com o advento do 5G, espera-se que isso seja facilitado, permitindo gerar arquiteturas distribuídas ao redor do globo sem impacto direto na experiência.

    A Web 2.0 não acaba, mas sim, evolui para a Web 3.0. Os mecanismos atuais continuam e vão coexistir com os novos, como sempre foi. Mas quem não evoluir pode ficar para trás. As pessoas estão se preparando. Todos estamos aprendendo com essa evolução e teremos que continuar estudando e se desafiando muito para dar esse passo. 

    Sobre o autor:
    Guilherme Barreiro é Diretor Geral na Nextios. Com mais de 20 anos de experiência no mercado de TI, vem atuando com Cloud Computing, Cyber Segurança e soluções de tecnologia para clientes dos mais diversos segmentos. Atua, também, em frentes sociais como a Escola da Nuvem. Antes de estar na Nextios, fez carreira executiva na T-Systems, tendo passado também pela IBM. Guilherme é graduado em Sistemas da Informação e possui especialização em liderança e conselho Digital pela HSM.

    By Jordan Vall

    É Jornalista, com uma maior atuação na cultura e entretenimento. Deu início a sua carreira na televisão na TV Unifor, como produtor, repórter e apresentador do principal jornal da emissora universitária. O profissional já foi produtor e comentarista de um quadro do Programa Matina, na TV União. No “Deu O Que Falar”, quadro semanal da emissora aberta, comentava sobre o mundo dos famosos, levava pautas relevantes para a sociedade, através das notícias das celebridades. Foi durante 2 anos, produtor, diretor e repórter na TV Otimista e atualmente é assessor de comunicação, CEO na Assertiva Comunicação e Colunista do Portal Conexão Magazine (Portal de Notícias no Rio de Janeiro). Como amante da moda, foi convidado para ser jurado da 6ª edição do Salão de Moda Ceará. Além de todas essas atuações, Jordan é CEO/Fundador e repórter no In Fluxo Portal, tratando de pautas culturais, cobertura de eventos e muito mais. O profissional também atua como modelo e influenciador digital.Instagram: @jordan_vall / contato comercial: jordanvall@influxoportal.com

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