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Morre Gal Costa, ícone da MPB, aos 77 anos

Gal Costa morreu na manhã desta quarta-feira (9), aos 77 anos. A causa da morte ainda não foi divulgada. A informação foi confirmada ao g1 pela assessoria da cantora.

Gal Costa era considerada uma das maiores vozes do MPB, Ela havia dado uma pausa em shows, após passar por uma cirurgia para retirar um nódulo na fossa nasal direita em setembro. De lá para cá, ela não havia voltado aos shows, mas já tinha datas da turnê “As Várias Pontas de uma Estrela” marcadas para dezembro e janeiro.

É considerada também uma das principais referências vocais femininas de sua geração e influência para cantoras posteriores. Com postura irreverente e desafiadora, sua trajetória é marcada por reinvenções, rupturas e a particular junção do grito do rock ao canto popular.

História de Gal Costa

Gal Costa ( Maria da Graça Costa Penna Burgos ), nasceu em Salvador, na Bahia e teve inicio na carreira durante a adolescência em festas escolares e chegou a trabalhar em uma loja de discos, onde conheceu e se apaixonou pela bossa nova.

Atriz, compositora e cantora com grande influência no tropicalismo e na MPB, Gal estreou ao lado de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Maria Bethânia, Tom Zé e outros, o espetáculo Nós, Por Exemplo… (22 de agosto de 1964), que inaugurou o Teatro Vila Velha, em Salvador.

A primeira gravação em disco se deu no disco de estreia de Maria Bethânia (1965): o duo Sol Negro (Caetano Veloso), seguido do primeiro compacto, com as canções Eu vim da Bahia, de Gilberto Gil, e Sim, foi você, de Caetano Veloso – ambos lançados pela RCA, que posteriormente transformou-se em BMG (atualmente Sony BMG) – gravadora à qual Gal retornaria em 1984, com o álbum Profana.

Em 1968, Gal gravou duas músicas do álbum do Tropicália ou Panis et Circencis, lançado por ela, Caetano, Gilberto Gil, Nara Leão, Os Mutantes e Tom Zé e também esteve presente no 4º Festival de Música Popular Brasileira da TV Record com a música Divino Maravilhoso, a qual lhe concedeu o 3º lugar. No ano seguinte, mais dois álbuns foram lançados, Gal Costa e Gal, com músicas de Roberto Carlos e Erasmo Carlos.

Durante o período de Ditatura Militar no Brasil, Gal Costa virou representante do tropicalismo no país. Com o álbum Fa-Tal: Gal a Todo Vapor gravado ao vivo, a cantora reforça a sua representatividade dentro do Tropicalismo, enquanto os seus parceiros Caetano e Gil estavam exilados.

Em 1993, Gal lançou o premiado disco O sorriso do gato de Alice, produzido por Arto Lindsay, com o sucesso Nuvem Negra (Djavan). Desse disco gerou-se o show de mesmo nome, com direção de Gerald Thomas, que causou polêmica por Gal cantar a música Brasil com os seios nus.

Foi a voz de clássicos da MPB como “Baby”, “Meu nome é Gal”, “Chuva de Prata”, “Meu bem, meu mal”, “Pérola Negra” e “Barato total”.

Ao longo de seus mais de 55 anos de carreira, Gal lançou 43 álbuns, tendo 12 DVDs gravados e 16 participações especiais na televisão. Já foi indicada cinco vezes ao Grammy Latino e foi vencedora do Prêmio da Música Brasileira (2016) na categoria de melhor cantora.

By João Pedro Silva

É Jornalista, especialista em mídia esportiva desde 2018 é CEO/Fundador do Portal Esporte News. Foi jornalista da TV União, Radialista da Rádio Fortaleza FM e Rádio Dom Bosco FM. No INFluxo Portal é colunista e trata sobre cobertura de eventos, entretenimento e muito mais! Insta: @joaopedrosilvareal

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