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Quando é necessário efetuar a troca de elementos filtrantes?

Entenda a importância da manutenção periódica e os sinais que indicam o momento ideal para substituir os filtros de água e ar em diferentes sistemas

A qualidade do ar que respiramos e da água que consumimos está diretamente relacionada à eficiência dos elementos filtrantes utilizados em residências, empresas e indústrias. Seja em sistemas de purificação de água, ar-condicionado, filtros automotivos ou equipamentos industriais, a troca de um elemento filtrante é essencial para garantir segurança, eficiência e durabilidade dos sistemas.

A seguir, você vai entender quando é necessário realizar essa substituição, os tipos mais comuns de filtros, os riscos de atrasar a manutenção e as boas práticas para prolongar a vida útil dos equipamentos.

O que são elementos filtrantes?

Os elementos filtrantes são componentes fundamentais em sistemas de purificação, responsáveis por reter impurezas, partículas sólidas, micro-organismos e outros contaminantes que circulam na água ou no ar. Eles atuam como barreiras protetoras, contribuindo para a qualidade de vida, saúde e bom funcionamento de aparelhos.

Há diversos tipos de filtros, entre os mais comuns estão:

  • Filtros de água: utilizados em purificadores, sistemas residenciais e industriais para eliminar sedimentos, cloro, metais pesados e microrganismos.
  • Filtros de ar: presentes em ar-condicionados, exaustores e sistemas de ventilação para remover poeira, ácaros, pólen e outros agentes alérgenos.
  • Filtros automotivos: aplicados em veículos para limpar o ar que entra no motor (filtro de ar), o combustível (filtro de combustível) e o óleo (filtro de óleo).
  • Filtros industriais: usados em processos de produção, sistemas hidráulicos e máquinas, protegendo os equipamentos contra contaminações.

Por que a troca de um elemento filtrante é tão importante?

Com o tempo e o uso contínuo, os filtros acumulam resíduos que comprometem sua eficiência. Um elemento saturado deixa de filtrar adequadamente e pode até causar contaminações, aumento de consumo energético ou falhas no sistema.

A troca de um elemento filtrante evita:

  • Riscos à saúde, como intoxicação por água contaminada ou crises alérgicas provocadas por poeira acumulada;
  • Danos aos equipamentos, como superaquecimento, desgaste prematuro ou falhas operacionais;
  • Aumento no consumo de energia elétrica;
  • Redução da vida útil de sistemas e aparelhos.

Manter os filtros em dia é, portanto, uma ação preventiva com impacto direto no bem-estar, na segurança e nas finanças.

Quando fazer a troca de elementos filtrantes?

A frequência da substituição varia conforme o tipo de filtro, a intensidade de uso e o ambiente em que está instalado. Veja abaixo os principais indicativos e recomendações:

1. Filtros de água

  • Residenciais (purificadores e filtros de torneira): normalmente, a troca deve ocorrer a cada 6 meses, mas pode variar de acordo com a qualidade da água da região e o volume de uso.
  • Poços artesianos e sistemas industriais: exigem inspeções mais frequentes e trocas periódicas conforme o grau de contaminação e o tipo de elemento filtrante utilizado (carvão ativado, polipropileno, cerâmica, etc.).

Sinais de alerta:

  • Alteração no sabor ou odor da água;
  • Redução do fluxo de saída;
  • Indicadores visuais (em alguns modelos).

2. Filtros de ar (residenciais e comerciais)

  • Filtros de ar-condicionado split ou centrais: recomenda-se a limpeza mensal e a troca entre 3 a 6 meses, dependendo da quantidade de poeira no ambiente.
  • Filtros HEPA (alta eficiência): usados em hospitais, laboratórios e locais com controle de qualidade do ar, devem ser substituídos conforme a carga de partículas retidas, com frequência definida por normas técnicas.

Sinais de alerta:

  • Diminuição na eficiência do resfriamento ou aquecimento;
  • Aumento da conta de energia elétrica;
  • Surgimento de odores ou mofo;
  • Incidência de alergias ou crises respiratórias em usuários.

3. Filtros automotivos

  • Filtro de ar do motor: geralmente substituído a cada 10.000 a 15.000 km.
  • Filtro de combustível: a troca costuma ser indicada entre 20.000 e 30.000 km.
  • Filtro de óleo: deve ser trocado junto com o óleo do motor, respeitando as orientações do fabricante (em média, a cada 5.000 a 10.000 km).

Sinais de alerta:

  • Perda de potência do motor;
  • Aumento no consumo de combustível;
  • Luz de advertência acesa no painel.

4. Filtros industriais

Nestes casos, o acompanhamento técnico especializado é fundamental. A troca de um elemento filtrante deve considerar:

  • A pressão diferencial entre entrada e saída;
  • O tipo de fluido ou substância filtrada;
  • A recomendação do fabricante e a criticidade do processo industrial.

Riscos da troca fora do prazo

Adiar a substituição dos filtros pode acarretar sérios problemas, como:

  • Contaminação da água e do ar;
  • Colapso do sistema filtrante;
  • Perda de eficiência dos equipamentos;
  • Custos elevados com reparos ou substituições;
  • Interrupções na produção (no caso industrial).

Além disso, no caso de filtros usados em contextos hospitalares ou alimentícios, o não cumprimento das trocas pode levar a sanções legais ou administrativas.

Dicas para manter a eficiência dos filtros

Para garantir que a troca de um elemento filtrante ocorra no momento ideal e sem prejuízos, siga estas recomendações:

  • Mantenha um cronograma de manutenção preventiva;
  • Use filtros certificados e compatíveis com o sistema;
  • Verifique regularmente o estado do filtro (visualmente ou com instrumentos de medição, quando aplicável);
  • Registre todas as trocas e manutenções realizadas;
  • Siga sempre as instruções do fabricante.

A troca de um elemento filtrante é uma ação simples, mas que traz grandes impactos para a saúde, a eficiência dos equipamentos e a sustentabilidade dos sistemas. Seja em ambientes residenciais, corporativos, automotivos ou industriais, identificar o momento certo para a substituição é essencial para evitar prejuízos e preservar a qualidade dos recursos.

Estar atento aos sinais de saturação, seguir as recomendações técnicas e adotar um plano de manutenção preventiva são atitudes que garantem mais segurança e economia no longo prazo.

By Redação

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