O mundo se surpreendeu com a notícia de que a herdeira da multinacional BASF, a austríaca Marlene Engelhorn, pretendia doar 90% da sua fortuna. Ela explicou, na verdade, que tem a intenção de redistribuir este valor por meio do pagamento de impostos, e não rejeitá-lo. Mas como, de fato, essas dezenas de milhões de euros seriam bem aproveitados? Ela faria muita diferença com essa fortuna ao investir em projetos sociais.
A doação de recursos financeiros para instituições e projetos sem fins lucrativos da sociedade civil tem se mostrado um dos caminhos mais importantes na busca pela justiça social. Com um mundo mais machucado por conta da pandemia, que agravou situações como a fome e a miséria em todo o planeta, há alternativas de fundos temáticos e comunitários que distribuem recursos para diversas iniciativas sociais de grande potencial transformador.
Andrew Carnegie fez história no século XIX como um dos principais nomes da filantropia e disse uma frase que, definitivamente, não envelheceu com o tempo. “É mais fácil fazer fortuna do que doar dinheiro de forma inteligente.” A filantropia pode ser uma boa alternativa, desde que bem pensada e com doações assertivas e estratégicas. No caso da Marlene, por exemplo, capital não é um problema. Contudo, boas escolhas e fazer doações com orçamento pensado é essencial. Neste ponto, a divisão dos investimentos para diversos setores, como educação, juventude, fome, meio ambiente, cultura e tantos outros afetados, sobretudo, com o contexto da pandemia. Importante destacar que o relatório recente da Organização das Nações Unidas, (ONU), aponta que a fome cresceu no mundo e antigo 9,8% da população global. Sem dúvidas, muitas dessas pessoas seriam beneficiadas.
A quem busca ingressar na filantropia, alguns pontos são essenciais para manter o foco, o principal deles é ver a mudança na prática. Por isso, escolher uma bandeira pessoal e uma causa que o interessa para investir, pode ser a porta de entrada. Veja o orçamento como um todo, priorize sempre sua família e se atente a instituições idôneas, sempre com responsabilidade.
E você, o que acha dessa ideia? Acha que a filantropia seria uma boa alternativa para o destino dessa fortuna?