Foto: Fabrizio Colque
No mês passado, a artista colombiana Ela Minus anunciou seu novo álbum, DIA, com lançamento previsto para 17 de janeiro de 2025 pela Domino, e revelou o “hino dançante, catártico e envolvente” (Brooklyn Vegan) “BROKEN”. Hoje, Ela apresenta “UPWARDS”, mergulhando de cabeça no esplendor puro do pop. Uma música tema desinibida e viciante sobre proteger a si mesma, seu corpo e sua alma, “UPWARDS” é inesquecível já na primeira audição. Impulsionada por uma pulsação incessante e um refrão marcante, Ela canta repetidamente: “Eu adoraria te salvar / mas você precisa se salvar”, enquanto sintetizadores agressivos e frenéticos pulsam ao fundo, como lasers travando uma guerra contra a própria música.
O videoclipe de “UPWARDS”, dirigido por Albert Estruch e Marc Sancho (do coletivo Querida), cria uma experiência visual e auditiva única. Ele apresenta Ela no centro de um círculo com seus instrumentos, cercada por câmeras e telas que capturam e exibem diferentes ângulos da ação em tempo real.
Ela também anunciou novas datas de turnê para 2025, incluindo apresentações em cidades como Sydney, Londres, Barcelona, Bogotá, Los Angeles, Nova York e Chicago. Como o Hearing Things descreveu em uma recente apresentação ao vivo: “O pop-tecno hipnótico de Ela fazia parecer que o tempo havia virado do avesso.”
Após o impactante álbum de estreia acts of rebellion (2020), DIA é um raro feito na música eletrônica. Nele, produção de ponta e sonoridades profundas se encontram com um sentido crescente de autoconhecimento e reflexão pessoal da cantora e compositora. Enquanto acts of rebellion parecia propositalmente íntimo, como uma celebração no clube durante a madrugada, DIA é ao mesmo tempo introspectivo e expansivo. O álbum revela mais sobre Ela como pessoa e produtora do que nunca, com sua amplitude musical expondo as profundezas de sua jornada artística.
Com 10 faixas misturadas por Marta Salogni e masterizadas por Heba Kadry, DIA encontra o equilíbrio entre a acessibilidade pop e a ousadia experimental. Seus refrões luminosos e cativantes são sempre cercados por sonoridades meticulosas e imaginativas. O disco aborda o “tornar-se” de forma contemplativa, lidando com descobertas pessoais e indagando sobre os caminhos que se seguem após a ruptura. “Eu quero ser melhor”, canta Ela no refrão da faixa-título, sua voz carregada de determinação, acompanhada por uma linha de baixo envolvente. “Eu pensei que fosse melhor.