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    Desigualdade salarial entre gêneros pode afetar saúde mental de mulheres

    Crédito: Shutterstock

    A desigualdade salarial entre homens e mulheres é um problema global que persiste há décadas, impactando significativamente a vida de milhões de mulheres. No Brasil, essa disparidade é ainda mais evidente: dados recentes dos ministérios das Mulheres e do Trabalho e do Emprego (MTE) revelam que as mulheres ganham, em média, 20,7% menos que os homens. No Ceará, essa diferença chega a 13,4%, um reflexo de um cenário nacional preocupante.

    As consequências dessa desigualdade vão além do salário. Estudos mostram que a disparidade salarial exerce um peso considerável na saúde mental das mulheres. Uma pesquisa realizada pelo Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP revelou que durante a pandemia, as mulheres foram as mais afetadas psicologicamente, apresentando taxas alarmantes de 40,5% de sintomas de depressão, 34,9% de ansiedade e 37,3% de estresse.

    A desigualdade salarial é apenas a ponta do iceberg. A divisão sexual do trabalho, os estereótipos de gênero e a sobrecarga de responsabilidades domésticas recaem desproporcionalmente sobre as mulheres, gerando um estresse crônico que impacta diretamente seu bem-estar emocional.

    Izabela Holanda, especialista em felicidade no trabalho, destaca que: “Ir além da perspectiva biológica é essencial. As condições de gênero desempenham um papel crucial, sobrecarregando e impactando a saúde mental das mulheres. Isso cria um ambiente propício para o surgimento e agravamento de transtornos mentais.”  

    Mesmo em cargos de liderança, as mulheres recebem 27% menos do que a remuneração dos homens. Quando se trata de profissionais em nível superior, as mulheres ganham 31,2% abaixo do que remuneram os homens. Essa disparidade gera sentimentos de inferioridade, desvalorização e fragilidade financeira, impactando diretamente a autoestima e a qualidade de vida.

    As consequências para a saúde mental são diversas e graves: estresse crônico, depressão, ansiedade, distúrbios do sono e outros problemas podem surgir como resultado dessa desigualdade.

    “A criação de políticas públicas e o fortalecimento de ações dentro das empresas são fundamentais para combater essa realidade. O cumprimento da Lei 14.611/2023, que garante a igualdade salarial entre homens e mulheres, é um passo importante, mas não suficiente. As empresas precisam ir além e oferecer suporte psicológico, além de implementar programas que promovam a igualdade de gênero e o bem-estar no trabalho”, finaliza Izabela Holanda.

    By Jordan Vall

    É Jornalista, com uma maior atuação na cultura e entretenimento. Deu início a sua carreira na televisão na TV Unifor, como produtor, repórter e apresentador do principal jornal da emissora universitária. O profissional já foi produtor e comentarista de um quadro do Programa Matina, na TV União. No “Deu O Que Falar”, quadro semanal da emissora aberta, comentava sobre o mundo dos famosos, levava pautas relevantes para a sociedade, através das notícias das celebridades. Foi durante 2 anos, produtor, diretor e repórter na TV Otimista e atualmente é assessor de comunicação, CEO na Assertiva Comunicação e Colunista do Portal Conexão Magazine (Portal de Notícias no Rio de Janeiro). Como amante da moda, foi convidado para ser jurado da 6ª edição do Salão de Moda Ceará. Além de todas essas atuações, Jordan é CEO/Fundador e repórter no In Fluxo Portal, tratando de pautas culturais, cobertura de eventos e muito mais. O profissional também atua como modelo e influenciador digital.Instagram: @jordan_vall / contato comercial: jordanvall@influxoportal.com

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