No competitivo mundo jurídico, onde a tradição dita as regras, a inovação no marketing se torna não apenas uma opção, mas uma necessidade premente para impulsionar a competitividade do setor. Priscila Ipirajá, CEO da Agência Planner, afirma que, em um cenário onde quase um milhão e meio de advogados atuam regularmente, a diferenciação é fundamental para se destacar.
“A abordagem inovadora se faz a partir de uma construção de estratégias para atingir o público-alvo, conquistá-lo e retê-lo; é algo que vai além da presença no digital, de publicações corriqueiras”, explica Priscila Ipirajá.
O ambiente digital oferece vastas oportunidades para os profissionais do direito. Apesar das restrições do Código de Ética da OAB, o marketing de conteúdo desponta como uma poderosa ferramenta. “elaborar um site atraente e otimizado, produzir conteúdo relevante com qualidade, vídeos informativos e estar de forma ativa nas redes sociais são estratégias-chave para aumentar a visibilidade online e construir uma reputação sólida”, afirma a CEO da Agência Planner.
Além disso, o relacionamento próximo e célere com os clientes é vital. Os escritórios de advocacia podem se destacar ao oferecer serviços automatizados e estreitar a comunicação através de canais como o WhatsApp. “Fidelizar os clientes existentes é tão importante quanto conquistar novos”, pontua.
A gestão de reputação online também se torna uma prioridade. “Monitorar ativamente opiniões e comentários dos clientes é essencial. Assim como responder de forma adequada a feedbacks negativos e investir em estratégias de SEO para otimizar a presença online nos resultados de busca”, revelou.
A automação é outra tendência crescente. Softwares e ferramentas tecnológicas podem automatizar tarefas como envio de e-mails segmentados e nutrição de leads, permitindo que os escritórios economizem tempo e recursos. Por fim, a análise de métricas e dados é crucial para o sucesso do Marketing Jurídico. “É através da análise constante que os escritórios podem ajustar suas táticas e direcionar recursos para iniciativas mais eficazes”, conclui Priscila Ipirajá.