A cantora Vitória Fernandez apontou que, no dia do sim, muitas músicas que marcaram gerações se destacam entre os noivos. “Mas se posso elencar as que estão em 80% dos casamentos são Ave maria Schubert Aleluia, de Alvaro Sampietro, e Dia branco, de Geraldo Azevedo”.
A cantora contou que, nos últimos meses, percebeu um intenso crescimento em propostas de orçamento e fechamento de eventos, principalmente em casamentos. “Estamos com um crescimento de 20% em relação o mesmo período do ano passado”, explicou a cantora.
Sobre a criação do processo do repertório musical, a profissional destacou que os casamentos são divididos, em pelo menos, dois momentos: “a celebração religiosa e a recepção dos convidados”.
“O momento de celebração é único e fundamental que seja 100% a partir da escolha dos noivos. A profissional enfatiza que é obrigatório que os convidados enxerguem os anfitriões no repertório escolhido. “Este momento deve ter o estilo dos dois, independentemente se for tradicional, moderno, clássico, praiano, religioso etc. “A ideia é que, de preferência, conte um pouco da história do casal. Músicas que marcaram o relacionamento e embalaram o casal são ótimas pedidas para compor esse momento”, continuou.
“Caso seja necessário, sempre disponibilizamos uma lista de sujestoes que podem ajudar a trazer luz na escolha que é exclusiva do deles. Para a recepção montamos, juntamente com os contratantes, uma lista de prioridades e restrições contendo estilos musicais, bandas e músicas que gostam ou que desejam que evite ser tocado”, seguiu.
Tudo, de acordo com a cantora, é alinhado e acertado em uma reunião de escolha de repertório. “Momento que eu amo. Fazemos uma entrevista com o casal e mergulhamos na história deles. Assim, buscamos o repertório ideal para esse momento único e inesquecível”, destacou.
“O público e a preferência do casal são a bússola que norteiam a festa. Alguns preferem o início de festa mais tradicional, devido a preferência dos pais e os convidados de mais idade. Outros, por outro lado, preferem algo mais moderno, por casarem em praia ou jardim ao entardecer. Outros preferem pop Internacional por ser a identidade deles, e por aí vai”, desenvolveu a especialista.
“Ao longo de 13 anos de carreira solo, percebi que o público ganhou mais autonomia na escolhas da festa. Eles querem a festa a cara deles, que os convidados saibam que a festa foi pensada por eles, arquitetada inteiramente pelo casal, algo com mais identidade. A independência e autonomia é o que percebo que mais evoluiu ao longo dos anos”, falou a cantora com certa alegria. “O desafio é maior”.