Quem está na iniciativa privada já deve ter ouvido falar em ESG. Segundo dados do Bank of America, no Report ESG da Snaq, a cada US$ 3 investidos no mundo em 2021, US$ 1 foi destinado a fundos ESG (um aumento de 73% comparado a 2020). E não é só no mercado financeiro que o tema está em alta, nas ofertas de empregos também. Para a Organização Internacional do Trabalho (OIT), ações para promover uma economia mais verde têm potencial de gerar 24 milhões de empregos no mundo até 2030.
Outro dados, da consultoria Michael Page, parte do Page Group, por exemplo, mostram que a procura por profissionais com experiência nas práticas ambientais, sociais e de governança para atuar em empresas do agronegócio cresceu 50% entre janeiro e maio deste ano. Isso faz com que o ESG esteja presente em reuniões de time sobre o assunto ou mudanças de objetivos e regras, pelo menos na teoria. Mas ir do campo das ideias à prática da sigla em inglês para Ambiental, Social e Governança (ESG) ainda é um desafio para muitas empresas tornarem-se, de fato, sustentáveis.
Há sete anos, a Vivalá – Turismo Sustentável no Brasil aponta um caminho para que o discurso não fique só no papel. Negócio de impacto reconhecido nacional e internacionalmente por sua atuação ESG, a Vivalá realiza expedições em unidades de conservação brasileiras, em parceria com mais de 200 famílias tradicionais e de base comunitária como parceiras principais de seu negócio. Até agosto de 2022 a Vivalá já realizou mais de 7 mil horas de voluntariado através de seus programas de volunturismo e injetou mais de R$ 1,3 milhão em economias locais através da compra de serviços de base comunitária. Mas o mais importante é que conectou quase 1.500 viajantes com a verdadeira realidade do Brasil profundo.
Agora, a Vivalá quer compartilhar a expertise acumulada ao longo de todo esse tempo e oferecer uma alternativa para que empresas e profissionais saiam da bolha em que vivem e ganhem vivência.
O cofundador e diretor-executivo da Vivalá, Daniel Cabrera, explica o objetivo do programa ESG Na Prática. “Depois da experiência, estes profissionais podem tratar do tema com a propriedade de quem viu os desafios e oportunidades ambientais e sociais, atuando com as melhores práticas de governança e somando esforços frente a esses problemas urgentes do mundo em que vivemos, Não existe mais tempo ou espaço para a apatia”, afirma.
Sair de escritórios da selva de pedra nas cidades e entender de perto as práticas sustentáveis de povos da Amazônia, junto com comunidades tradicionais locais e especialistas de ESG, são estímulos que transformam os profissionais, detalha Cabrera. “Eles voltam energizados e com uma visão prática das possibilidades e desafios que temos que enfrentar para criar ações ambientais, sociais e de governança em suas empresas e com isso vamos multiplicar nosso impacto em dezenas de milhares de vezes, na medida que esses executivos transformados começarem a criar programas com magnitudes muito maiores”, afirma.
Um exemplo do programa ESG na Prática é a Expedição Amazônia Rio Negro, uma expedição em meio à floresta amazônica e seus povos ribeirinhos e indígenas, com acompanhamento de profissionais da Vivalá e trocas de experiências com foco em ESG.
Fugindo do Greenwashing
O termo greenwashing pode ser traduzido por “maquiagem verde” e refere-se a empresas que vendem uma imagem sustentável enquanto mantêm práticas ambientais e sociais questionáveis, e precisa ser descartado para dar lugar a processos fiéis à sustentabilidade.
Por outro lado, existem os negócios de impacto, como a Vivalá, que vão além do ESG. Ao passo que o ESG diz respeito à adoção de processos sustentáveis, os negócios de impacto trabalham a sustentabilidade não apenas em sua operação, mas também como objetivo final – ou seja, seu sucesso está diretamente ligado não somente ao crescimento de indicadores financeiros, mas também aos efeitos positivos que sua atuação gera na sociedade e no meio ambiente.
“No caso da Vivalá, o principal é entender se é praticado turismo de massa com estresse da biodiversidade do local e mudar isso, além de buscar se há indicadores de impacto socioambiental que possam direcionar o viajante ao longo das ações praticadas pela empresa, de forma positiva”, explica a conselheira de Sustentabilidade da Vivalá, Danielly Freire, que hoje atua na Ekos Brasil.
Investindo com propósito
A Vivalá recebeu 10 prêmios e reconhecimentos nacionais e internacionais, e em 2022, venceu pela segunda edição consecutiva o Prêmio de Sustentabilidade concedido pela Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa), Ministério do Turismo, Organização Mundial do Turismo (OMT) e Organização das Nações Unidas (ONU). Ao longo de sete anos de atuação, a Vivalá soma 1.370 viajantes de 10 países, 85 expedições em grupo e 1,3 milhão de reais injetados em comunidades locais.
“Temos muitos casos de sucesso como pessoas de comunidades tradicionais que tiveram suas fontes de renda sustentáveis e em harmonia com a natureza promovidas pelas expedições”, relata Daniel Cabrera, da Vivalá. “Do lado de quem viaja, são inúmeros relatos de pessoas que mudaram seus hábitos, prioridades, pensamentos e propósitos a partir de uma Expedição Vivalá e do contato que tiveram com os biomas brasileiros e da troca cultural”, conclui.
Em mais um reconhecimento das ações sustentáveis que desenvolve, a Vivalá recebe investimentos da AMAZ, Harvard Angels, Synthase, entre outros investidores, para acelerar seu crescimento e impacto socioambiental.
“A Vivalá aparece como um negócio que em nossa visão tem um impacto ambiental positivo porque educa viajantes e comunitários que oferecem serviços de turismo sobre as necessidades de preservação do meio ambiente, além de gerar renda para pessoas que prestam os serviços”, comenta o sócio-gestor da Synthase, Claudio Neszlinger.
A AMAZ, que tem como desafio conectar os brasileiros com a Amazônia, afirma que a Vivalá é fundamental para oferecer essa oportunidade de conexão. “A Vivalá se destaca por promover o turismo de base comunitária e gerar recursos e qualificações para as comunidades nos territórios. Isso é o coração dos negócios que aceleramos, pois devem gerar impacto socioambiental positivo para a floresta, contribuindo para sua conservação”, destaca Mariano Cenamo, CEO da Amaz.
Sobre a Vivalá
A Vivalá Turismo Sustentável no Brasil surgiu com a missão de ressignificar as relações das pessoas com o Brasil através do Turismo Sustentável, empoderando comunidades e ajudando na conservação da maior biodiversidade do mundo.
A organização é especializada em expedições em unidades de conservação com profunda interação com a natureza e imersão nas comunidades tradicionais locais através do Turismo de Base Comunitária. A Vivalá recebeu 10 prêmios e reconhecimentos nacionais e internacionais importantes em sua trajetória, sendo convidada para compor a rede Young Leaders of Américas do Departamento de Estado Americano em 2018, premiada como a agência mais sustentável do Brasil em 2019 pela ONU, Organização Mundial do Turismo e Braztoa, além de ter sido escolhida, em 2021, pela Fundação Grupo Boticário, Aceleradora 100+ da Ambev e PPA, e iniciativa global da Yunus & Youth para fazer parte de seus programas de aceleração.
Em 2022, venceu pela segunda edição consecutiva o Prêmio Braztoa de Sustentabilidade, em reconhecimento às ações sustentáveis durante a pandemia e está sendo investida pela AMAZ, Harvard Angels, Synthase, entre outros, para acelerar seu crescimento e impacto socioambiental. Mais informações, acesse www.vivala.com.br.