Após passar por um tratamento de câncer de mama, muitos pacientes preferem não submeter o corpo a novas intervenções. Já outras escolhem buscar um profissional para a reconstrução das mamas. No último caso, o procedimento é garantido e pode ser feito pelo SUS (Lei 12.802/2013), tanto em mulheres quanto em mulheres.
Segundo o médico cirurgião Roney Fechine, a maior preocupação deve ser com o bem estar do paciente. “Existem duas possibilidades: o paciente pode realizar a reconstrução logo após o procedimento de retirada da mama. Isso evita o desgaste emocional de conviver com a ausência dessa parte do corpo, mas essa opção também depende do estado de saúde dele. Outra opção é passar pela reconstrução após a recuperação da primeira cirurgia”, explica.
Em todo caso, Fechine aponta que o melhor é conversar com os profissionais envolvidos no tratamento e com o cirurgião plástico para definir a melhor estratégia. Quantas às técnicas aplicadas, podem ser utilizadas próteses de silicone ou, a depender da proporção de tecido removido, há a possibilidade de transferência de retalhos de pele. Nessa opção, há a retirada de tecido de uma área do corpo do próprio paciente para reconstruir a mama.