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    Especialistas explicam como batalhas judiciais entre casais afetam as crianças

    Quando as questões familiares são judicializadas e as crianças ficam no centro das discussões, as repercussões processuais podem causar efeitos danosos ao psicológico delas. Ações de divórcio litigioso, guarda e alimentos, por exemplo, estão entre as mais acaloradas disputas jurídicas.

    Os direitos da criança são os mais delicados da situação em questão e, por isso, se impõe, em várias situações, o próprio depoimento do menor. Com isso, ao lado de outros mecanismos processuais como a busca e apreensão e o regime imposto de convivência e visitas, pode, no entanto, perturbar o bem-estar dela.

    A advogada especialista em Direitos de Família e Sucessões e sócia do escritório Lemos & Ghelman, Débora Ghelman explica que “A própria entrevista social-psicológica – essencial para a maioria das ações familiares envolvendo interesse de menores — pode impactar negativamente o emocional da criança que ainda se encontra em processo de formação, e os litígios familiares constituem situação atípica no desenvolvimento psíquico delas”.

    Um exemplo de proteção do menor envolvido é o estímulo feito pelos magistrados. Bianca Lemos, sócia da Lemos & Ghelman conta que “o próprio Código de Processo Civil dispõe que, ao realizar audiências de conciliação e mediação, antes de qualquer resposta do réu no processo, deve ser priorizada a tentativa de celebração de acordo em qualquer tipo de demanda familiar, em nome de um esforço para evitar que a criança seja afetada pelo sofrimento, causando-lhe traumas emocionais”.

    Por isso, os objetivos das demandas de família devem ser diferentes, pois a institucionalização da briga apenas posterga a confusão e traz mal-estar ao menor. As advogadas finalizam afirmando que, “de forma contrária, o envolvimento da criança nas situações de embate entre os pais e parentes deve ser reduzido ao mínimo possível – tanto pelos advogados das partes, quanto pelo próprio juiz – para que o zelo à sua integridade psico-física seja mantido em claro atendimento ao melhor interesse do menor”.

    By Jordan Vall

    É Jornalista, com uma maior atuação na cultura e entretenimento. Deu início a sua carreira na televisão na TV Unifor, como produtor, repórter e apresentador do principal jornal da emissora universitária. O profissional já foi produtor e comentarista de um quadro do Programa Matina, na TV União. No “Deu O Que Falar”, quadro semanal da emissora aberta, comentava sobre o mundo dos famosos, levava pautas relevantes para a sociedade, através das notícias das celebridades. Foi durante 2 anos, produtor, diretor e repórter na TV Otimista e atualmente é assessor de comunicação, CEO na Assertiva Comunicação e Colunista do Portal Conexão Magazine (Portal de Notícias no Rio de Janeiro). Como amante da moda, foi convidado para ser jurado da 6ª edição do Salão de Moda Ceará. Além de todas essas atuações, Jordan é CEO/Fundador e repórter no In Fluxo Portal, tratando de pautas culturais, cobertura de eventos e muito mais. O profissional também atua como modelo e influenciador digital.Instagram: @jordan_vall / contato comercial: jordanvall@influxoportal.com

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