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    Nova lei estabelece diretrizes para o ensino profissionalizante; entenda

    Entrou em vigor em agosto a legislação que estabelece diretrizes para a política de educação profissional e tecnológica (Lei 14.645/23). Aprovada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado, a proposição teve o apoio da Frente Parlamentar Mista pela Inclusão e Qualidade na Educação Particular (FPeduQ), presidida pelo deputado federal Eduardo Bismarck (PDT-CE), e tem a coordenação de Ensino Técnico e Profissionalizante liderada pelo senador Paulo Paim (PT/RS).

    “O ensino técnico profissionalizante é uma porta de entrada dos jovens no mercado de trabalho, principalmente os mais pobres e excluídos. O crescimento e o desenvolvimento do Brasil passam por fortes investimentos nesse setor da educação”, defende Paim.

    De acordo com a Lei 14.645/23, a União deve atuar de forma conjunta com os estados e o Distrito Federal para formular e implementar uma política nacional de educação profissional e tecnológica em consonância com o que está previsto pelo Plano Nacional de Educação. O governo federal terá até agosto de 2025 para observar as necessidades do mundo do trabalho e elaborar esse projeto.

    Também haverá um processo Nacional de avaliação da produtividade dos cursos ofertados pelas instituições, com sistemas de ensino devendo contar com o suporte da União para colocar essa proposição em prática. O que for avaliado servirá para analisar ofertas de futuros cursos em educação profissional técnica e tecnológica. Estatísticas de oferta, fluxo e rendimento; aprendizagem dos saberes do trabalho; aderência da oferta ao contexto social econômico e produtivo local e nacional; inserção dos egressos no mundo do trabalho; e as condições institucionais de oferta são fatores abordados nessa estimativa.

    Em colaboração com os estados e o Distrito Federal, a nova lei estabelece que a União deverá formular e implementar uma política nacional de educação profissional e tecnológica articulada com o Plano Nacional de Educação (PNE – Lei 13.005, de 2014). O prazo para elaboração dessa política será de dois anos a contar da publicação da lei. 

    Entre as novidades inseridas na legislação está a que prevê o aproveitamento das atividades pedagógicas da educação profissional para cumprimento do contrato de aprendizagem profissional. O jovem também poderá solicitar o aproveitamento das horas de trabalho em aprendizagem profissional na carga horária do ensino médio. Para melhor compreensão: aprendiz é o jovem que estuda e trabalha, recebendo, ao mesmo tempo, formação na profissão para a qual está se capacitando.

    No ensino superior, instituições terão que estabelecer critérios para o aproveitamento das experiências e dos conhecimentos desenvolvidos na educação profissional técnica de nível médio sempre que os cursos sejam de áreas afins. Outra novidade é que a organização da formação profissional e tecnológica será baseada em eixos tecnológicos, o que possibilita o aprendizado ao longo da vida.

    Sobre a FPeduQ

    Lançada no dia 10 de maio, a Frente Parlamentar Mista pela Inclusão e Qualidade na Educação Particular (FPeduQ) tem como objetivo discutir no Congresso Nacional melhorias nos programas de acesso à educação, como FIES e Prouni, além da qualidade do ensino, inovação e tecnologia na educação, reforma tributária e outras pautas importantes.

    O setor particular de ensino é responsável pela educação de mais de 15 milhões de brasileiros, dos quais 90% são das classes C, D e E. Além disso, é responsável por 77% dos alunos no ensino superior e 20% no ensino básico. Presidida pelo deputado federal Eduardo Bismarck (PDT-CE), a Frente tem como vice-presidente na Câmara a deputada Socorro Néri (PP-AC). No Senado, Nelsinho Trad (PSD-MS) é o vice.

    By Jordan Vall

    É Jornalista, com uma maior atuação na cultura e entretenimento. Deu início a sua carreira na televisão na TV Unifor, como produtor, repórter e apresentador do principal jornal da emissora universitária. O profissional já foi produtor e comentarista de um quadro do Programa Matina, na TV União. No “Deu O Que Falar”, quadro semanal da emissora aberta, comentava sobre o mundo dos famosos, levava pautas relevantes para a sociedade, através das notícias das celebridades. Foi durante 2 anos, produtor, diretor e repórter na TV Otimista e atualmente é assessor de comunicação, CEO na Assertiva Comunicação e Colunista do Portal Conexão Magazine (Portal de Notícias no Rio de Janeiro). Como amante da moda, foi convidado para ser jurado da 6ª edição do Salão de Moda Ceará. Além de todas essas atuações, Jordan é CEO/Fundador e repórter no In Fluxo Portal, tratando de pautas culturais, cobertura de eventos e muito mais. O profissional também atua como modelo e influenciador digital.Instagram: @jordan_vall / contato comercial: jordanvall@influxoportal.com

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