Em busca do piso salarial e a valorização pelo trabalho incansável. A greve nacional da enfermagem teve início nesta quinta-feira, 29 de junho, e é um grito de protesto contra os diversos ataques sofridos por parte do Supremo Tribunal Federal, dos prefeitos e dos patrões da saúde. As mobilizações aconteceram em todo Ceará, organizados pelo Sindsaúde Ceará.
Em Fortaleza, onde teve a maior concentração de profissionais, o ato iniciou em frente ao Tribunal Regional do Trabalho e seguiu até o Hospital Geral de Fortaleza(HGF) e tomou as principais avenidas da capital Cearense dando um recado claro aos ministros e aos gestores da saúde de todo estado que: A enfermagem se manterá em greve até o piso estar de fato no contracheque de cada trabalhador e trabalhadora, e que a categoria não aceitará menos do que é seu por direito.
Vale ressaltar que a mobilização em Fortaleza contou com uma grande adesão dos profissionais a qual foi fechado cerca de 4 quarteirões de uma das principais avenidas da cidade, avenida Santos Dumont, e foi contabilizado cerca de 5 mil profissionais. Como também, em várias regiões do estado, os profissionais se reuniram em pontos estratégicos dos municípios para chamar atenção dos gestores pelo pagamento do piso salarial da enfermagem.
“Desde o início da maior pandemia do mundo, a enfermagem tem sido uma força motriz na linha de frente da saúde. Muitas vezes trabalhando horas a fio, sem descanso, tendo plantões dobrados para salvar vidas e, essa desvalorização dos profissionais, segue até hoje mas, o que esses trabalhadores recebem em troca?” Questiona a presidente do Sindsaúde Ceará, Martinha Brandão.
De acordo com a entidade, a greve segue por tempo indeterminado.