Dia dos namorados é uma das datas comemorativas que mais movimentam o comércio, publicidade, redes sociais etc, pessoas que não tem relacionamento ficam mais vulneráveis e sensíveis nesta data em especial. Conversamos com psicólogos para entendermos o comportamento dos solteiros nesta data mais apaixonada do calendário brasileiro.
Para a psicóloga Rachel Campos, “O importante é identificarmos os gatilhos emocionais e criar estratégias compensatórias…Não controlamos o mundo e não mudamos o que acontece ao nosso redor, mas escolhemos por que caminho seguir. Se o dia é uma questão emocional, busque identificar suas qualidades e perceba sua própria e melhor companhia como uma opção e crie uma comemoração especial e personalizada”
“A solidão não está na ausência da companhia, vemos muitos casais se sentirem em um vazio e com sentimento de desamparo. A experiência de estar só pode nos ajudar no crescimento e desenvolvimento, criarmos a consciência de que damos conta de nós mesmo,” esclarece a psicóloga Rachel Campos.
Para o Psicólogo Especialista em relacionamentos, André Carneiro
“Estar sozinho não significa viver na infelicidade. Claro , sabe-se que datas comemorativas afloram sentimentos de solidão e carência. Para além desses sentimentos existe também a cobrança, seja da família ou de amigos para que exista alguém especial em sua vida, já que a solteirice, facilmente, é confundida com solidão e tristeza”.
André acrescenta que o mito deve ser derrubado imediatamente, afinal é perfeitamente possível ser feliz sem um parceiro romântico. A escolha de dividir a vida com alguém deve nascer do amor e não do medo de estar sozinho ou por pressões sociais impostas e salientadas em datas como o Dia dos Namorados.
“É importante respeitar as individualidades e não cobrar parceiros aos solteiros. A sociedade deve compreender que estar ou não em um relacionamento é algo de cunho estritamente pessoal e que essa cobrança, até mesmo pública, causa danos severos ao psicológico dos solteiros quando julgados por esta situação, como baixa autoestima e questionamos sobre sua capacidade de ser amado são as questões que mais são levantadas, finaliza o psicólogo André Carneiro.