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    Divórcio à prova de traumas: como promover uma separação com impactos mínimos para os filhos

    É preciso saber a hora de terminar uma relação que não está sendo saudável para as duas partes. Porém, quando o casal tem filhos, um divórcio conflituoso apresenta alto risco de gerar traumas que prejudicam o desenvolvimento da criança.

    “A quebra de rotina que uma separação causa, muitas vezes, obriga a criança a mudar de casa ou de escola, além de afetar o convívio familiar, o que pode ser um grande problema”, diz Filipe Colombini, psicólogo e fundador da Equipe AT, especializada em Acompanhamento Terapêutico.

    Além disso, o clima de hostilidade entre o casal que rompe pode envolver ataques das duas partes e, quase sempre, o filho é impactado pelas brigas constantes, produzindo alterações emocionais importantes. “A alienação parental, como é chamado o ato de influenciar uma criança a ter uma visão negativa de um dos seus genitores, é também um fator de risco, capaz de gerar sentimentos de culpa, confusão, tristeza e raiva que podem acompanhar o indivíduo pelo resto da vida”, explica o psicólogo.

    A falta de comunicação entre os pais após o rompimento também pode prejudicar a criança na formação de valores e afetar o senso de responsabilidade. “É essencial que haja um acordo entre os adultos sobre os direitos e os deveres dos filhos, já que quando essas regras divergem, a criança pode atribuir a um dos responsáveis a culpa pela separação, dividindo os pais entre um bom e outro mau”, afirma o especialista.

    A melhor forma de superar esse período sem grandes atribulações é apostar na conversa e no planejamento. “Promover a separação de uma forma que não afete tanto o cotidiano da criança é o primeiro passo para diminuir os impactos da separação na vida dela”, afirma Colombini. “Outro ponto importante é respeitar a fase de desenvolvimento do pequeno e não sobrecarregá-lo com informações ou decisões com as quais ele ainda não tem maturidade o bastante para lidar”, conclui.

    Pais que estão passando por essa situação podem procurar ajuda profissional para auxiliar no término do relacionamento. “Apesar de a separação conjugal ser iminente, é fundamental que os adultos permaneçam juntos, enquanto pais,  na criação de um filho. Para isso, psicólogos e orientadores parentais podem oferecer um apoio importante, tanto para avaliar a situação do pequeno como para ajudar os responsáveis a manterem uma relação equilibrada após o  fim do enlace”, diz o psicólogo.

    By Jordan Vall

    É Jornalista, com uma maior atuação na cultura e entretenimento. Deu início a sua carreira na televisão na TV Unifor, como produtor, repórter e apresentador do principal jornal da emissora universitária. O profissional já foi produtor e comentarista de um quadro do Programa Matina, na TV União. No “Deu O Que Falar”, quadro semanal da emissora aberta, comentava sobre o mundo dos famosos, levava pautas relevantes para a sociedade, através das notícias das celebridades. Foi durante 2 anos, produtor, diretor e repórter na TV Otimista e atualmente é assessor de comunicação, CEO na Assertiva Comunicação e Colunista do Portal Conexão Magazine (Portal de Notícias no Rio de Janeiro). Como amante da moda, foi convidado para ser jurado da 6ª edição do Salão de Moda Ceará. Além de todas essas atuações, Jordan é CEO/Fundador e repórter no In Fluxo Portal, tratando de pautas culturais, cobertura de eventos e muito mais. O profissional também atua como modelo e influenciador digital.Instagram: @jordan_vall / contato comercial: jordanvall@influxoportal.com

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