Aos 17 anos de idade, Pedro Mariano, estudante do Colégio 7 de Setembro, conquistou o 1º lugar em Física na Universidade Estadual do Ceará (UECE), além de ser classificado em Matemática na UFC, por meio do Sisu, e em um dos vestibulares mais concorridos do Brasil, o vestibular da Fuvest. Por trás dos resultados, no entanto, o estudante revela uma rotina dedicada de estudos, e dá dicas para quem se prepara para prestar vestibular neste ano. “O impacto desse momento em mim foi tamanho de tal modo que eu não sabia se gritava, pulava de alegria ou chorava de emoção”, relembra o aluno.
A rotina de Pedro no 3º ano do ensino médio do C7S era dividida entre aulas e resolução de questões, intercaladas entre pausas para descanso, alimentação e momentos de lazer jogando ping-pong ou vôlei com os amigos no colégio. O adolescente relata que, sempre que podia, buscava adiantar conteúdos antes das aulas, especialmente os das Ciências Exatas e da Astronomia. “Acredito que o meu diferencial na rotina estava no fato de eu fixar um momento específico do meu dia para buscar conhecimento além da sala de aula e me desafiar com provas de alto nível de dificuldade”, relatou o estudante.
De acordo com ele, a trajetória no C7S foi fundamental para os seus resultados nos vestibulares da UECE e da Fuvest, porque a instituição proporcionou a ele uma imersão nas turmas preparatórias para as Olimpíadas. “Eu era desafiado a resolver questões de nível olímpico, o que me forçava a buscar mais materiais focados para solucionar problemas difíceis. De certa forma, aquelas aulas me ensinaram a ser constante nos estudos e a buscar melhorar mais na área da Matemática e da Física”.
Como dica para os vestibulandos de primeira viagem, Pedro aconselha o hábito de perguntar bastante, e buscar ajuda com os colegas sempre que sentir alguma dificuldade. “O próprio ato de perguntar potencializa nossa criatividade e aumenta a imersão na aula, o que, consequentemente, nos aprofunda nos assuntos, algo que gera uma enorme vantagem no momento das provas”, indicou.
“Sempre que alguém, mesmo que você não conheça, não entender alguma matéria ou questão específica, ajude-o. Além de ser um gesto de gentileza e empatia, é um ato que te retribui em conhecimento, uma vez que ao ensinar você também aprende”, ressaltou Pedro.
Futuro e crescimento
Pedro destaca ainda que seus primeiros passos na vida universitária lhe renderam um aprimoramento pessoal em diversas fases de sua trajetória. “Meu aceite na USP mostra que, de fato, sair da zona de conforto, a fim de buscar oportunidades em outras regiões do país em instituições renomadas é uma boa escolha, pois mesmo que isso exija um esforço maior, os frutos que você coleta na sua jornada são excelentes, dentre eles posso citar o amadurecimento psicológico, o crescimento intelectual, o aumento da autoconfiança e o networking”, enfatiza.