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    Mês da Mulher: entenda a importância dos exames de rotina para a saúde feminina

    Gynecology concept. Young woman with flower on color background

    Em março, além de evidenciar a força e os direitos das mulheres, ações e campanhas reforçam os cuidados relacionados com a saúde feminina. Logo, uma das principais formas de manter a saúde em dia é por meio da realização dos exames de rotina. O câncer ginecológico, por exemplo, é um dos mais incidentes, sendo que os órgãos do sistema reprodutor feminino mais acometidos por tumores malignos são os de colo do útero, ovário e corpo do útero (endométrio). Juntos, eles somam 32,1 mil novos casos anuais, segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA).

    Levantamento realizado pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) aponta que 20% das brasileiras não vão ao ginecologista com frequência. Por isso, neste Dia Internacional da Mulher, conheça campanhas que fazem esse alerta para que as mulheres mantenham a sua saúde em dia. Uma delas é o Março Lilás, mês de prevenção do câncer de colo de útero. Do total de brasileiras que recebem, anualmente, o diagnóstico de algum câncer ginecológico, a maioria apresenta tumores de colo do útero: são 17.010 novos casos previstos para 2023.

    Março Lilás e a prevenção do câncer de colo do útero

    O câncer de colo do útero tem uma relevância epidemiológica e social muito importante: é o terceiro mais frequente na população feminina apesar dos programas de prevenção terem sido planejados há muitos anos e serem extremamente seguros. A eficácia comprovada de medidas de intervenção, como a vacinação contra os tipos mais oncogênicos do papilomavírus humano (HPV – causa de quase todos os casos de câncer do colo do útero) e o rastreamento com exame de Papanicolau, tornam o câncer do colo do útero o primeiro tipo de câncer a ser eliminado.

    Em 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou uma meta para acelerar a eliminação do câncer do colo do útero como um problema de saúde pública, a fim de reduzir a incidência abaixo do limiar de quatro casos por 100 mil mulheres por ano em todos os países até 2030. “Sabemos que a principal causa do câncer de colo do útero pode ser atribuída ao vírus HPV (vírus do papiloma humano), até hoje amplamente reconhecido como um fator necessário para o desenvolvimento do câncer invasivo e identificado em uma porcentagem de mulheres que responde por cerca de 95-98% de todos os casos diagnosticados”, explica a vice-presidente do Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA), Graziela Zibetti Dal Molin, oncologista da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, e que reitera a importância da vacina contra o HPV.

    VACINA CONTRA O HPV – O papilomavírus humano (HPV) é um vírus que pode causar câncer do colo do útero e verrugas genitais. Geram lesões benignas, pré-invasivas ou invasivas, como o câncer de colo do útero (responsável por 99,7% dos casos) e outros tipos de câncer de órgãos genitais. Outro dado aponta que 80% da população sexualmente ativa contrai a infecção pelo HPV pelo menos uma vez na vida.

    A vacinação contra o HPV é um dos grandes aliados para o controle dessa doença. No Brasil, o Programa Nacional de Imunização (PNI) disponibiliza gratuitamente a vacinação desde 2014, sendo indicada para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 9 a 14 anos, pessoas que vivem com HIV e pessoas transplantadas na faixa etária de 9 a 26 anos. A Sociedade Brasileira de Pediatria, a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) também recomendam a vacinação de mulheres de 9 a 45 anos e homens de 9 a 26 anos, o mais precoce possível.

    Março Amarelo: mês da conscientização da endometriose

    Com a missão de aumentar o conhecimento sobre uma doença que afeta cerca de 200 milhões de mulheres no mundo, também acontece a Campanha Março Amarelo, mês Mundial da Conscientização da Endometriose.  Uma a cada 10 mulheres sofre com os sintomas da endometriose no Brasil, segundo o Ministério da Saúde, que registrou em 2021 mais de 26,4 mil atendimentos e 8 mil internações somente no Sistema Único de Saúde (SUS).

    A endometriose é uma doença que, embora benigna, pode acometer mulheres de diversas faixas etárias, da primeira menstruação (menarca) até a menopausa, e que impacta diretamente na qualidade de vida das pacientes. Ela ocorre quando o tecido que reveste o interior do útero (endométrio), cresce fora do útero. A causa exata da endometriose não é conhecida, mas a maioria das teorias se concentra em como suas células, hormônios e sistema imune funcionam. Geralmente são diagnosticadas através do exame pélvico, ultrassom ou laparoscopia. Os sintomas mais comuns são dor pélvica, principalmente durante período menstrual, dor durante a atividade sexual, sangramento vaginal anormal e infertilidade.

    Em linhas gerais, o tratamento da endometriose vai depender da intensidade dos sintomas e extensão, pode ser realizado por meio de medicamentos que suspendem a menstruação e caso de lesões maiores ou mais extensas, é possível que o médico indique cirurgia.

    Sobre o Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA) – O EVA é uma fundação sem fins lucrativos, composta em sua maioria por médicos, que tem como missão o combate ao câncer ginecológico. Seu time, multiprofissional, atua com foco na educação, pesquisa e prevenção, assim como promove apoio e acolhimento às pacientes e aos familiares.

    A idealização e a organização do Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos foram iniciadas pela oncologista clínica Angélica Nogueira Rodrigues, no Hospital do Câncer II do Instituto Nacional de Câncer (INCA). A primeira reunião ocorreu em 12 de março de 2010 e o nome Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos passou a ser utilizado a partir desta data.

    A primeira reunião para nacionalização do grupo ocorreu no Congresso da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), em 2013, na cidade de Brasília. O nome EVA foi resultado de uma reunião neste evento e foi sugerido pela oncologista clínica, coordenadora da área de apoio ao paciente (advocacy) do grupo, Andréa Paiva Gadelha Guimarães. O ginecologista oncológico Glauco Baiocchi Neto é o diretor-presidente do EVA na gestão 2023-2024.

    By Jordan Vall

    É Jornalista, com uma maior atuação na cultura e entretenimento. Deu início a sua carreira na televisão na TV Unifor, como produtor, repórter e apresentador do principal jornal da emissora universitária. O profissional já foi produtor e comentarista de um quadro do Programa Matina, na TV União. No “Deu O Que Falar”, quadro semanal da emissora aberta, comentava sobre o mundo dos famosos, levava pautas relevantes para a sociedade, através das notícias das celebridades. Foi durante 2 anos, produtor, diretor e repórter na TV Otimista e atualmente é assessor de comunicação, CEO na Assertiva Comunicação e Colunista do Portal Conexão Magazine (Portal de Notícias no Rio de Janeiro). Como amante da moda, foi convidado para ser jurado da 6ª edição do Salão de Moda Ceará. Além de todas essas atuações, Jordan é CEO/Fundador e repórter no In Fluxo Portal, tratando de pautas culturais, cobertura de eventos e muito mais. O profissional também atua como modelo e influenciador digital.Instagram: @jordan_vall / contato comercial: jordanvall@influxoportal.com

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